O Frankie quer revolucionar os hot dogs do Porto

Depois de duas moradas em Lisboa, o negócio de Gonçalo Teixeira alargou-se ao Norte. Em breve, haverá um novo Frankie em Braga.

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Joana Gonçalves
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Foi no meio do boom dos hambúrgueres que, em 2015, Gonçalo Teixeira decidiu avançar com um negócio de cachorros quentes. Agora no Porto, na Rua do Almada, já depois de ter passado por Lisboa, no Campo Grande e no Saldanha, o Frankie Hot Dogs quer-se reinventar. Como? Da forma habitual: casa nova, menu renovado e cara limpa.

A grande novidade a norte é a Frankiezinha (4,45€), a tradicional francesinha portuense transformada num cachorro quente, com direito a molho, salsicha Frankfurt, linguiça, fiambre, queijo flamengo e mozarela. Mas há mais. O hot dog mais procurado vai pelo nome de Boss (4,95€), com um ovo estrelado e cebola crocante a cavalo. E depois há ainda os acompanhamentos, os corn  dogs, as limonadas e até as sobremesas.

A especialidade da casa (e um dos produtos mais procurados) são mesmo as batatas Frankie (2€), com uma mistura de cheddar e bacon a acompanhar. Depois há ainda as onion rings (2€), a salada (2,95€) e a afamada mousse de Oreo, que todas as sextas-feiras é muito procurada - sim, porque a cada dia da semana servem-se duas sobremesas diferentes nesta casa, a 2€ cada.

E depois há ainda o The Samoan (3,85€), o cachorro especial para ovolactovegetarianos. Mas calma, esta não é a única opção veggie. O proprietário, Gonçalo Teixeira, garante que todas as salsichas, de qualquer cachorro, podem ser trocadas por uma salsicha de tofu ou de feijão manteiga. A melhor parte? É tudo gratuito. E nem os corn dogs escapam. Mas as trocas não ficam por aqui: qualquer ingrediente pode ser trocado gratuitamente, desde que “de forma justa”. 

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O cachorro The Samoan Joana Gonçalves

“Nós estamos nessa geração”, refere Gonçalo Teixeira, “que quer surpresas todos os dias”. “E basicamente é isso que o Frankie tem em mente: criar diferenciação em todos os seus stands.” E no Porto, para além do menu, existe uma nova imagem. Quer no graffiti, da autoria de Hugo Macarov, quer no espaço, a nova casa Frankie mostra-se mais arrojada que as duas anteriores. “No Porto há dois ambientes distintos”, descreve o proprietário, “temos aquele ambiente mais industrial, com contentores, e depois temos um ambiente com madeira e com os cimentos apagados” – e é através destes pormenores comuns que sabemos que estamos dentro de um Frankie. “Pretendemos um restaurante novo, como se fosse tudo começado do zero.” E tudo isto com o objectivo de surpreender o cliente em cada abertura.

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O conceito do Frankie foi criado do outro lado do Atlântico, estava Gonçalo Teixeira emigrado no Brasil. Assistindo de perto à “grande moda que é a restauração gourmet”, o criador da marca depressa quis passar do plano à acção e por isso mesmo regressou a Portugal, onde decidiu investir. Abriu as duas primeiras casas em Lisboa, no Campo Grande e no Saldanha (em 2015 e 2016, respectivamente) e agora quer abrir um novo restaurante em Braga, no final do segundo semestre de 2018. E este será já o quarto estabelecimento Frankie no país – e o segundo mais a norte, também.

“Com base no público-alvo e nas ideias de produto, construí praticamente todo o conceito do Frankie”, conta Gonçalo Teixeira. E o seu objectivo era mesmo transportar diferentes vivências através da gastronomia. Como? Servindo cachorros quentes com influências asiáticas, mediterrânicas, europeias e americanas. “Um tipo de junk food com um toque europeu a nível de apresentação”, como explica o proprietário. “Não deixa de ser um hot  dog, não deixa de ser um pão com salsicha, mas no Frankie recriamos o conceito do cachorro quente.” E esta é mesmo uma das chaves do sucesso.

E a seguir? A seguir é alargar a família Frankie. E não, isso não significa abrir mais restaurantes. Significa, sim, que para o segundo semestre deste ano podemos esperar um novo conceito gastronómico do franchise – um novo produto que “nem são hambúrgueres nem cachorros quentes”, como assegura Gonçalo. E mais não diz, que o segredo é a alma do negócio.

Texto editado por Sandra Silva Costa

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