Relógio do rei Farouk foi vendido por preço-recorde

Produzido pela suíça Patek Philippe, o relógio foi vendido em leilão por 735.144 euros.

Foto
REUTERS/Satish Kumar

Um relógio que pertencia a Farouk, o penúltimo rei egípcio, e feito pela suíça Patek Philippe, foi vendido por 912.500 dólares, cerca de 735.144 euros, na sexta-feira, num leilão da Christie’s no Dubai. A notícia foi partilhada pela casa de leilões, que confirmou o recorde alcançado. Passa a ser o relógio mais caro vendido no Médio Oriente.

“Este relógio ia, com certeza, bater um recorde”, disse Bob Xue, especialista associado do departamento de relógios da Christie’s, à Reuters. A Christie’s tinha uma estimativa de pré-venda que ia dos 400.000 aos 800.000 dólares, ou seja, dos 322.255 aos 644.510 euros.

Produzido em 1944 e com o antigo brasão real egípcio gravado, o Patek Philippe 1518, com cronógrafo e calendário perpétuo, é um dos 281 modelos fabricados pela prestigiada marca suíça. A série 1518 foi a primeira a combinar um cronógrafo com um calendário perpétuo.

Farouk era um coleccionador de relógios raros, gosto que tinha herdado do pai, o rei Fuad, e possuía relógios Patek Philippe e Vacheron Constantin, assim como coleccionava carros e moedas.

Sugerir correcção
Comentar