Charles Manson, líder de um culto messiânico que aterrorizou a América durante décadas graças à brutalidade dos homicídios que foram cometidos pelos seus seguidores, foi cremado quatro meses depois da sua morte, segundo foi anunciado nesta segunda-feira.

Charles Manson morreu em Novembro passado, aos 83 anos, num hospital da Califórnia, onde cumpria prisão perpétua pela morte de nove pessoas, incluindo a da actriz Sharon Tate, grávida de oito meses.

A cerimónia privada da sua cremação decorreu no sábado numa casa funerária na cidade de Porterville, Califórnia, de acordo com Mark Pitcher, pastor da Igreja do Nazareno.

Pitcher, que presidiu à cerimónia, disse à agência noticiosa Associated Press nesta segunda-feira que cerca de 20 a 25 pessoas participaram, entre elas o neto de Manson, Jason Freeman, e a mulher de Freeman, Audrey.

Pitcher disse que concordou com um pedido da casa funerária depois que lhe terem dito que Freeman é cristão e que queria que o seu avô tivesse "um bom enterro".

O pastor recusou-se a revelar quem mais participou, mas disse que alguns eram amigos de Manson. Após a morte de Manson, em Novembro, Freeman travou uma batalha legal de um mês para obter o direito aos seus restos mortais.