Manuel Pizarro reeleito presidente da distrital do Porto com 96,6% dos votos

Vereador da câmara do Porto foi pela segunda vez candidato único à liderança da estrutura socialista.

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Nelson Garrido

O socialista Manuel Pizarro foi reeleito com 96,6% dos votos como presidente da Federação Distrital do Porto do PS para um segundo mandato de dois anos, disse à Lusa fonte oficial da estrutura partidária.

Esta é a segunda vez consecutiva que Manuel Pizarro é candidato único à Federação do PS/Porto, algo "inédito na história desta estrutura distrital", "a maior do partido", e para o presidente reeleito isso é, desde logo, prova de ter "o apoio da grande maioria dos socialistas", indicou o presidente em declarações à Lusa.

Pizarro obteve 3979 dos votos numa eleição em que participaram, neste sábado, 4118 socialistas do distrito do Porto, onde estão registados 8291 militantes, segundo os resultados oficiais, indicou fonte oficial do PS/Porto. Em declarações à Lusa, Manuel Pizarro destacou "a grande participação eleitoral", valorizada sobretudo "porque se trata de uma lista única".

Pizarro indicou ainda o resultado como um "sinal muito positivo" e mais uma prova do "apoio da maioria do PS do Porto". Para o socialista, este escrutínio prova que "o PS/Porto está preparado para liderar a nova agenda de desenvolvimento do Porto", bem como "desafios" dos próximos anos, designadamente o financiamento comunitário Portugal 2030 e a descentralização.

Notando que o PS lidera "a maioria das autarquias do distrito", a Área Metropolitana do Porto e a região do Tâmega e Sousa, Manuel Pizarro diz que os socialistas têm por "responsabilidade liderar a nova agenda de desenvolvimento do Porto" e sustenta que "a descentralização beneficiará muito do envolvimento do Porto" e dos seus eleitos.

Questionado sobre se os resultados destas eleições mostram uma pacificação do PS/Porto relativamente à coligação pós-eleitoral feita em 2013 por Pizarro com o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira (até Maio de 2017, quando o acordo resultou numa ruptura), o socialista notou que "sempre" sentiu "o apoio da grande maioria dos socialistas".

"O PS é, foi e espero que seja sempre plural. Temos ideias diferentes sobre muitos assuntos mas nunca, em nenhum momento, senti que não tinha o apoio da grande maioria dos militantes do PS/Porto. Esta é a segunda vez em que sou candidato único à maior federação do país", notou Manuel Pizarro.

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