Presidente saúda “reconhecimento” por Bruxelas da evolução positiva de Portugal

O facto de os desequilíbrios macroeconómicos portugueses terem deixado de ser considerado excessivos é “um novo passo importante do restabelecimento da credibilidade externa”, diz Marcelo.

Foto
Marcelo saúda o reforço da credibilidade externa da economia lusa LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O Presidente da República foi rápido a congratular-se com o facto de Portugal ter deixado a lista dos países da UE com desequilíbrios macroeconómicos excessivos. Pouco depois de serem conhecidas as avaliações de Bruxelas aos 12 Estados-membros em relação aos quais foi considerado em Novembro que era necessária uma análise mais aprofundada, Marcelo Rebelo de Sousa fez publicar uma nota dando conta da sua satisfação.

“A evolução positiva da análise da Comissão Europeia sobre a economia portuguesa, que acaba de ser anunciada em Bruxelas, no quadro dos desequilíbrios macroeconómicos do semestre europeu, constitui um novo passo importante do restabelecimento da nossa credibilidade externa e do acerto do processo levado a cabo ao longo dos últimos anos”, lê-se no site da Presidência da República. 

Esta quarta-feira, no pacote de Inverno do Semestre Europeu, a Comissão Europeia colocou Portugal no grupo de países da UE que considera apresentar desequilíbrios macroeconómicos, uma melhoria de um grau em relação à classificação de “desequilíbrios macroeconómicos excessivos” que tem sido atribuída ao país ao longo dos últimos anos.

Dos 12 países sob vigilância, três foram agora considerados em desequilíbrio excessivo – Itália, Croácia e Chipre. Portugal ficou no grupo de oito países – em conjunto com a França, Bulgária, Alemanha, Irlanda, Holanda, Espanha e Suécia – considerados em desequilíbrio. Na Eslovénia, considerou-se que já não existem desequílibrios.

Em 2017 (e nos anos anteriores), a Comissão tinha detectado a existência de desequilíbrios excessivos em Portugal (e também na França e na Bulgária). Na conferência de imprensa de apresentação das avaliações, o comissário Pierre Moscovici explicou a melhoria da “nota” atribuída a Portugal com os avanços “inquestionáveis” no desempenho da economia do país. “A retoma económica acelerou fortemente”, “o desemprego está já abaixo da média europeia” e o país ´”saiu do Procedimento por Défice Excessivo”, disse relativamente a Portugal. Com Sérgio Aníbal

Sugerir correcção
Comentar