ERSE recebeu menos reclamações em 2017

No ano passado, chegaram ao regulador da energia 24.855 reclamações e pedidos de informações. A facturação do serviço de electricidade e gás continua a motivar o maior número de queixas

Foto
ERSE recebeu 1546 reclamações sobre leituras e contagens Mario Lopes Pereira

Foram 24.855 as reclamações e pedidos de informações de consumidores que, em 2017, chegaram à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). O número representa uma queda ligeira (menos 4%) face aos cerca de 26 mil processos registados em 2016.

Atendendo à dimensão de um mercado que conta com cerca de seis milhões de clientes, o sector da electricidade foi naturalmente o mais reclamado (o do gás natural tem 1,5 milhões de clientes), representando, segundo dados divulgados esta quarta-feira pela entidade reguladora, 62% do total de reclamações.

O sector do gás natural representou 10% das reclamações e o fornecimento dual (electricidade e gás natural) "revelou uma tendência crescente" e atingiu 19% do total. A ERSE também nota que, a partir de 1 de Julho de 2017, aumentaram os pedidos de informação e de reclamações nos sectores dos combustíveis e do GPL canalizado, que representaram 5% do total.

A facturação do serviço continuou a motivar a maioria das queixas dos clientes. Do total de 8662 recebidas, 5240 foram motivadas pelo serviço de electricidade, 833 pelo de gás natural e 2589 queixas relacionaram-se com a oferta dupla de luz e gás.

O contrato de fornecimento de energia motivou 3073 queixas: 1909 sobre electricidade, 380 sobre gás e 784 sobre ofertas duais.

Além da facturação e dos temas contratuais, a ERSE também recebeu queixas e solicitações de informação sobre interrupção do fornecimento (2137), leituras e contagens (1546), práticas comerciais desleais (1148) e tarifas e preços (744), entre outros.

Nesse período também entrou em funcionamento a plataforma digital do Livro de Reclamações Electrónico, através do qual a ERSE recebeu cerca de cinco mil reclamações e 600 pedidos de informação.

Sugerir correcção
Comentar