Três empresas interessadas em centrais fotovoltaicas em Mogadouro

“Esta é também uma forma de dar uso a terrenos que estão abandonados há muitos anos”, considera Evaristo Neves, vice-presidente da Câmara

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ANTONIO CARRAPATO / PUBLICO

Três empresas ligadas à produção de energia renovável apresentaram este ano pedidos de viabilidade para a construção de centrais fotovoltaicas no concelho de Mogadouro, disse hoje à Lusa fonte da autarquia.

"A produção de energia eléctrica, através de centrais fotovoltaicas, é um campo que está por explorar, apesar do concelho ter potencial nesta matéria", sublinhou o vice-presidente da Câmara, Evaristo Neves.

O município encara este tipo de investimento como "uma mais-valia" para criação de postos de trabalhos.

"Esta é também uma forma de dar uso a terrenos que estão abandonados há muitos anos, melhorando ou criando novos acessos que também vão ajudar no combate aos fogos florestais, já que criam zonas tampão", vincou o autarca trasmontano.

"Este tipo de equipamento, para ser construído, tem de ter áreas superiores a 40 ou 50 hectares de terreno. Os três pedidos de viabilidade para a construção de centrais fotovoltaicas que entraram no município necessitavam de áreas superiores à centena de hectares. Os preços rondam um euro por metro quadro", contabilizou o autarca transmontano.

Evaristo Neves revelou que o município tem estudos em seu poder que mostram que o concelho de Mogadouro é, no distrito de Bragança, um dos que tem mais horas de exposição solar.

"A EDP tem disponíveis para contratualizar, no concelho de Mogadouro, 44 megawatts de potência, que podem ser explorados para a produção de energia eléctrica, através da luz solar", frisou.

"O caderno de encargos, dita que este tipo de empreendimentos, após a sua aprovação pela Direcção-Geral de Energia, têm um ano e meio para a sua conclusão e devem criar, no mínimo, cinco nos postos de trabalho no concelho", concluiu.

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