Já há resultados nas directas: Rio à frente, Santana ganha em Lisboa

Algumas vitórias a Norte fazem antever vitória de ex-autarca do Porto, mas ainda há muitos votos por contar. Lisboa votou Santana.

Foto
Rio à frente LUSA/FERNANDO VELUDO

Uma hora depois de encerrarem as urnas em Portugal continental, já há resultados oficiais. Em Viseu, Rui Rio venceu Pedro Santana Lopes por 421 votos. Teve 922 contra os 501 de Santana.

Na concelhia do Porto, repete-se a diferença e o vencedor: Rio 714, Santana 230. O mesmo na distrital: 4751 votos em Rio e 3311 em Santana. Na realidade, Rio venceu em 16 das 18 concelhias portuenses - para Santana apenas caíram Lousada e Trofa.

Em Braga, Rio ficou à frente por pouco menos de 100 votos (2252 para Rio e 2183 para Santana). E em Vila Verde, há uma diferença de mais de 150 votos para Rui Rio. Na Maia, onde Santana encerrou a campanha, ganhou Rio (apesar de o líder da distrital ter apoiado Santana).  

Também em Aveiro e Viana do Castelo o antigo presidente da Câmara do Porto está à frente: 2782 vs. 1685 votos no primeiro caso e 1110 vs. 556 no segundo. E na Guarda, em Vila Real e em Leiria ganhou Rio.

Na zona Norte há, entre as hostes de Rio, a expectativa de que a vitória seja transversal. Mas em Lisboa, na concelhia, o nome da vitória é Pedro Santana Lopes, com 1124 contra 1070.

Aliás, em Lisboa, pode dizer-se que Santana ganhou duas vezes: nas eleições que decorriam para escolher o líder da concelhia, venceu Paulo Ribeiro, que era visto como o candidato santanista (contra Rodrigo Gonçalves, que apoiou Rio). Paulo Ribeiro teve 1114 votos e Rodrigo Gonçalves 1023.

Coimbra e zona Oeste também votaram Santana, apesar de a diferença ser de apenas 18 votos no primeiro caso e 24 no segundo.

Em Setúbal, Santana venceu com 537 votos e Rio teve 290. A vitória de Santana repetiu-se em Castelo Branco, por 66 votos, em Évora, por dez, e na Figueira da Foz.

Nos Açores, Pedro Santana Lopes venceu a Rio: 65% contra 33%. Mas na Madeira foi diferente: Rio conseguiu convencer mais de mil militantes (1141) e Santana ficou-se pelos três dígitos (979).

Sugerir correcção
Comentar