Klaudia Vicente juntou artistas para desenharem em exclusivo para a Monarte

A Monarte lançou a 30 de Novembro quatro camisolas personalizadas por quatro artistas com histórias e valores diferentes.

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Klaudia Fenyves Vicente fundadora da Monarte DR
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Camisola Dear Deer, de Kruella d'Enfer (120 euros) DR
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Camisola Make me Smile!, do duo The Red Wolf (120 euros) DR
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Camisola Golden Afternoon, de Inha Branco (120 euros) DR
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Camisola Elegant Flamingo, de Michelle de Reis (120 euros) DR

Com selo português, a Monarte é a nova etiqueta de roupa fundada por Klaudia Fenyves Vicente, que acredita na autenticidade e diversidade como imagem de marca. “Depois de ser mãe senti uma necessidade de continuar a dedicar-me à minha filha e gerir o meu tempo de acordo com as necessidades dela. Então, somei essa vontade a um sonho que tinha desde criança: criar uma marca no mundo da moda”, explica.

Apesar de se ter formado na área de economia e gestão e de ter experiência profissional em marketing de grande consumo, em Março de 2017, Klaudia decidiu seguir o sonho de infância e criar a Monarte, uma etiqueta que transmitisse “confiança, qualidade, originalidade e autenticidade”, desde “a escolha cuidadosa dos materiais ao branding”, recorda. A marca foi lançada no final de Novembro.

“Queria algo diferente das outras marcas. Foi aí que surgiu a ideia de convidar alguns artistas”, continua, acrescentando que para si nada pode ser mais autêntico do que ter um artista, uma história e um significado por detrás de cada peça criada. A empresária vê cada peça “como a expressão criativa de uma história que reflecte as experiências e valores de cada artista”.

Até ao momento, foram lançadas quatro camisolas, criadas por quatro artistas – Kruella D'EnferInha BrancoMichelle de Reis e o duo The Red Wolf. A quinta, que será criada por um novo artista, vai ser lançada em 2018, no dia 14 de Fevereiro, dia dos namorados. E a empreendedora está já a pensar na colecção de Verão com tops e vestidos personalizados por novos artistas. 

A escolha dos criadores baseou-se na “constante pesquisa através da Internet, sobretudo nas redes sociais, e em conversas com outros artistas”. Duas semanas depois de ter lançado a colecção, Klaudia Fenyves Vicente foi contactada por alguns artistas interessados em colaborar com a Monarte.

“O que eu procuro nos Monartists, que podem ser, por exemplo, designers ou ilustradores, é que tenham os mesmos valores e a mesma mensagem positiva que a marca. Além disso e para já, têm de se enquadrar no universo feminino”, especifica, acrescentando que no futuro pretende estender a negócio ao universo masculino.

Por exemplo, Inha Branco inspirou-se no filme Alice no País das Maravilhas para plantar flores coloridas numa tela branca de 50% algodão e 50% modal. Já The Red Wolf escolheu uma malha 100% algodão. Apesar de os materiais não serem nacionais, mas italianos, Klaudia Fenyves Vicente sublinha que todas as peças são fabricadas em Guimarães.

Para Klaudia Fenyves Vicente, um dos factores que torna esta primeira colecção original deve-se ao baixo número de camisolas produzidas, já que se trata de uma edição limitada. Este factor vai de encontro aos valores que quer imprimir à marca: como a Monarte promove a individualidade, há poucas peças iguais à venda. Desta forma, permite ao cliente afirmar a sua identidade ao usar camisolas diferentes e com personalidade, esclarece.

Segundo a criadora da marca, o feedback dos clientes “tem sido muito positivo”. “As pessoas gostam do conceito porque é algo que é construído com significado, não é só mais uma marca. São peças que contam uma história. Já houve, inclusive, algumas caras mais conhecidas como Cláudia Vieira, a Raquel Strada e Anita da Costa, que aderiram a esta colecção.

Para já, a Monarte está apenas a vender em Portugal, no entanto, pretende sair para Espanha, França e Reino Unido. “Para já as peças são vendidas através do site, o que me permite estar mais próxima do cliente. Falo directamente com as pessoas, sou eu que lhes ligo, que preparo as encomendas. Por exemplo, como o Natal está próximo sou eu que vou entregar a encomenda para garantir que não há atrasos”, refere, acrescentando que “todo este nível de serviço, qualidade e cuidado não ia ser conseguido, se fosse através de uma loja física”. Contudo, num futuro próximo, a empreendedora quer abrir um show room

Texto editado por Bárbara Wong

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