Príncipe herdeiro saudita comprou a casa mais cara do mundo

A propriedade da mansão francesa inspirada no século XVII está equipada com a mais recente tecnologia. Custou cerca de 275 milhões de euros.

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A mansão foi construída em 2011 Charles Platiau/Reuters
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Tem o nome de um dos mais famosos reis franceses, conhecido pela sua exuberância e gosto dispendioso Charles Platiau/Reuters
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Reuters/HANDOUT

O príncipe herdeiro saudita, Mohammad bin Salman, comprou o Palácio Luís XIV, a propriedade privada considerada pela Fortune como a mais cara do mundo. O negócio, assinado em Setembro de 2015, custou cerca de 320 milhões de dólares (aproximadamente 275 milhões de euros) e foi fechado por uma empresa francesa especializada em imóveis de luxo. À data, apenas se soube que o comprador da mansão localizada perto de Versalhes era do Médio Oriente. Agora, o The New York Times revela que o dono da propriedade é o príncipe herdeiro da Arábia Saudita.

Construída em 2011, mas inspirada no século XVII, a luxuosa propriedade foi baptizada com o nome de um dos maiores símbolos franceses desse século: Luís XIV de França, o “Rei-Sol”. Com cerca de 23 hectares, o equivalente a 30 campos de futebol, a propriedade inclui um campo de golfe, um aquário interior, um labirinto de arbustos, uma adega, uma sala de cinema e várias fontes a ornamentar os jardins.

De acordo com a imobiliária de luxo Cogemad’s, os seus traços escondem a mais desenvolvida e actual tecnologia, controlada via smartphone. A mansão francesa foi desenhada por Emad Khashoggi, sobrinho do negociante de armas bilionário Adnan Khashoggi.

A porta-voz da embaixada saudita em Washington, Fatimah Baeshen, acusa os jornalistas do The NewYork Times de estarem a seguir “uma agenda pessoal”.

O Governo saudita optou por não comentar a compra noticiada pelo jornal norte-americano.

A notícia da luxuosa compra surge numa altura em que o ambicioso príncipe de 32 anos avançou com dezenas de detenções na elite do reino com o alegado intuito de acabar com a corrupção no país. Em troca da liberdade, o futuro rei exige aos empresários e até membros da família real que estão a ser detidos que negoceiem a sua fortuna para ajudar a estabilizar os cofres de um Estado depauperado pela queda nos preços do petróleo e o esforço de guerra no Iémen.

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