Mexe-te, Porto: está de volta o encontro internacional de arte comunitária

O Porto volta a ser “o centro internacional da arte comunitária”, com 30 actividades entre 18 a 24 de Setembro. Este ano, o foco é “na cidade como corpo colectivo”

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Exposição 3 sítios a mexer , de Paulo Pimenta, na 2ª edição do evento Paulo Pimenta

O MEXE — Encontro de Práticas Artísticas Comunitárias quer agitar o “corpo colectivo” da cidade, entre 18 e 24 de Setembro. Na quarta edição do evento, as fronteiras expandem-se e chegam 30 propostas artísticas, espectáculos e oficinas de sete países, lê-se no comunicado à imprensa.

Na cidade, o itinerário divide-se por 13 espaços públicos. Das estações de metro de São Bento e da Trindade aos Clérigos, passando pelo Jardim de S. Lázaro, Lordelo ou Campanhã, sem bilhetes — basta passares no local certo, à hora certa. O encontro, promovido pela Pele — Espaço de Contacto Social e Cultural, oferece ainda propostas nos palcos do Teatro Nacional de São João e, já com entrada paga, no Teatro Carlos Alberto e Rivoli.

Com cada vez mais manifestações de arte, e com um foco reforçado nas artes plásticas, o festival junta 430 participantes e mexe em temas como a “migração, os muros sociais e económicos, as questões das minorias e da arquitectura da cidade e da cidadania”.

O encontro, que se afirma como um dos maiores da Europa de arte comunitária, começou a aquecer já esta quinta-feira, 14 de Setembro, com o pré-MEXE a levar ao Cinema Trindade uma mostra de 14 documentários sobre práticas artísticas comunitárias em países como Portugal, Brasil, Lituânia, Irlanda e Estados Unidos da América, antes do tiro de partida oficial, na segunda-feira, dia 18.

Desde que começou, em 2011, o MEXE contou com mais de 15.000 espectadores e mil participantes, entre grupos comunitários, artistas, pensadores, investigadores e formadores nacionais e internacionais, dizem os números divulgados pela organização.

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