Feira Cultural de Coimbra regressa com maior dimensão

Evento que junta livros, artesanato e gastronomia na margem do Mondego vai de 2 a 11 de Junho.

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Os stands já estão a ser montados à beira rio no Parque Manuel Braga Paulo pimenta

A quarta edição da Feira Cultural de Coimbra, que junta livros, artesanato e gastronomia decorre entre 2 e 11 de Junho no Parque Manuel Braga, na margem direita do Mondego, e será maior que nos anos anteriores.

Na apresentação da feira, nesta quinta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, afirmou que vão ser “dez dias de promoção, divulgação e incentivo às actividades culturais”, referindo que esta é uma prova de que a cidade é “cosmopolita”.

Os stands já estão a ser montados à beira rio e são em maior quantidade. A vereadora da Cultura, Carina Gomes, anunciou que são 196 stands (mais 19 que no ano passado), sendo que o maior crescimento se verifica no sector livreiro. Questionada pelos jornalistas sobre a ausência dos maiores editores, a vereadora referiu que apesar de não estarem directamente presentes “estão representadas” nos stands. As datas do evento de Coimbra coincidem com a Feira do Livro de Lisboa.

Para além de livros, artesanato e gastronomia, nas estruturas que já estão a ser montadas estarão também representadas artes plásticas, as edições musicais e agentes culturais.

Todos os anos a autarquia leva a cabo um inquérito de satisfação sobre a Feira Cultural. Carina Gomes afirma que a “falta de diversidade gastronómica” foi uma das principais questões apontadas, pelo que este ano o número de espaços de restauração também aumentou. O evento conta também com instalações sanitárias, segurança e limpeza reforçadas.  

O crescimento da Feira Cultural é acompanhado pelo aumento do esforço financeiro da autarquia, que despendeu 132 mil euros na edição de 2016 e investe este ano 170 mil euros.

À semelhança do que aconteceu no ano anterior vai haver programação em dois espaços: o coreto e o palco dos livros. Logo na primeira noite tem lugar no coreto um tributo a Zeca Afonso.

A responsável pela pasta da Cultura sublinha a “aposta na variedade de públicos na contratação de grupos de grande qualidade”. Uma das novidades de este ano da feira é uma parceria da Associação Portuguesa dos Editores Livreiros (APEL), que se junta com a iniciativa “Acampar com Histórias”. Na actividade lúdica, crianças dos 8 aos 10 anos poderão acampar na Feira Cultural, sob a supervisão de monitores.

Ao longo dos dez dias vão passar pelo Parque Manuel Braga autores como Gonçalo M. Tavares, Pedro Mexia ou José Fanha. A entrada é livre e o horário vai até às 22h30 entre domingo e quinta e estende-se até à meia-noite nas sextas e sábados. 

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