Os protagonistas das primárias do PSOE

Patxi López, Pedro Sánchez e Susana Díaz disputam este domingo a liderança dos socialistas espanhóis.

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Pedro Sánchez EPA/JAVIER CEBOLLADA
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Susana Díaz EPA/NACHO GALLEGO
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Patxi López EPA/Paco Campos

Patxi López
Francisco Javier López Álvarez nasceu em 1959, no País Basco, e aderiu muito jovem ao Partido Socialista de Euskadi (PSE-EE) de que foi secretário-geral. Entra para o Comité Federal do PSOE em 2002. Em 2009 é eleito lehendakari (chefe do governo autónomo) do País Basco, em aliança com o Partido Popular, até 2012. Após as eleições de Dezembro de 2015, tornou-se presidente do Congresso dos Deputados. Fez a campanha das primárias em nome da unidade do partido. Apostou numa clara identidade de esquerda e em fazer voltar ao PSOE militantes que fugiram para o partido de Pablo Iglesias. Argumenta que uma aliança com o Podemos é um obstáculo para o regresso desses militantes.

Pedro Sánchez
Pedro Sánchez Pérez-Castellón nasceu em Madrid em 1972. Economista, foi deputado por Madrid, em 2009. Nunca tendo sido membro da Comissão Executiva ou do Comité Federal, candidatou-se às primárias de 2014 para designar o candidato socialista à chefia do governo. Foi eleito, à frente de Eduardo Madina. Susana Díaz teve um papel central na sua promoção. Após as eleições de Dezembro de 2015, com o PSOE em segundo lugar, tentou formar uma maioria. Fez um acordo com o Cidadãos, mas falhou a investidura, por oposição do Podemos. Tentou a seguir uma aliança com Iglesias e independentistas catalães. Uma revolta dos “barões” obrigou-o a demitir-se.

Susana Díaz
Susana Díaz Pacheco nasceu em Sevilha em 1974. Eleita em 1977 secretária das Juventudes Socialistas da Andaluzia, é deputada regional e, em 2011, entra no Senado espanhol. Em 2013 ascende a presidente do governo regional e à direcção do PSOE andaluz. Entra no Comité Federal. Governa actualmente com o apoio parlamentar do Cidadãos. A sua fulminante ascensão deve-se ao desgaste da elite socialista andaluza, envolvida escândalos. A crise de 2016 fá-la entrar em rota de colisão com Pedro Sánchez, quando este tenta fazer a coligação com o Podemos. Aos “oficialistas”, de Sánchez, opõe-se o clã dos chamados “susanistas”.     

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