Homem que roubou as jóias dos Prémios Goya entregou-se à polícia

Técnico de iluminação entregou-se esta quinta-feira em Madrid depois de ter roubado jóias com um valor total de 30 mil euros.

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A actriz Emma Suárez, premiada na gala, foi uma das que utilizaram as jóias que viriam a ser roubadas. Reuters/PAUL HANNA

O autor do roubo das jóias durante a gala dos Prémios Goya entregou-se esta quinta-feira numa esquadra de Madrid, noticia o El País.

A 31.ª gala dos principais prémios do cinema espanhol, no Hotel Marriott Auditorium de Madrid, foi manchada pelo roubo de jóias da marca Suarez. As jóias de valor estimado em 30 mil euros estavam guardadas num dos quartos do hotel, juntamente com roupas e objectos utilizados durante a cerimónia.

O desaparecimento das jóias foi denunciado na segunda-feira pelo gerente de produção do evento e o chefe de segurança do hotel. A descoberta do roubo ocorreu quando os organizadores se preparavam para avisar os fabricantes das jóias de que estas poderiam ser recolhidas. No total, estavam em falta um anel, quatro pares de botões de punho, um conjunto de brincos e um ou dois relógios. As jóias foram emprestadas pela marca de joalharia espanhola para que fossem utilizados por convidados, para fins promocionais.

Agora um técnico de iluminação admitiu ter realizado o furto, acrescentando que não forçou a porta do quarto do hotel onde estavam guardadas as jóias, tendo-a encontrado aberta. Perante isto decidiu entrar no aposento, dando de caras com as jóias que pensava serem “baratas”, cita o El País. Assim, levou-as como recordação, mas depois de assistir a todo o alarido em redor do roubo, e dando-se conta do real valor das peças, decidiu contar o sucedido à chefia da sua empresa e entregar-se às autoridades.

Sem se conhecer muito sobre a identidade do homem, o diário espanhol diz que se trata de um homem na casa dos 50 anos sem antecedentes criminais. Agora, existem vários factores que podem aligeirar a pena que o espera. Será, provavelmente, acusado de furto, pois não recorreu à violência ou à força para o consumar. O facto de ter confessado o crime pode também ser levado em conta pelos tribunais.

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