Confiança dos consumidores no valor mais alto desde 2000

Comércio e construção estão menos optimistas.

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Os consumidores estão mais optimistas quanto à economia do país Paulo Pimenta

Há mais de 16 anos que os consumidores em Portugal não estavam tão optimistas. O índice de confiança dos consumidores, medido pelo Instituto Nacional de Estatística através de inquéritos, atingiu o valor mais alto desde Agosto de 2000, um ano em que ainda o escudo estava em circulação.

O aumento da confiança deveu-se, sobretudo, às perspectivas sobre a evolução do desemprego e sobre a situação económica do país, e, em menor grau, às expectativas face à situação financeira familiar e face à poupança.

Já o sentimento dos empresários segue em sentido contrário: o indicador de clima económico diminuiu entre Outubro e Dezembro, depois de ter registado uma subida nos dois meses anteriores. A quebra foi observada nos sectores da construção e obras públicas, e no comércio. Por outro lado, a confiança subiu nos sectores da indústria transformadora e dos serviços.

Os comerciantes (para quem esta foi uma boa época natalícia) mostraram-se satisfeitos com o volume de vendas, mas as perspectivas sobre a actividade e o volume de stocks acabou por levar a uma descida no indicador de confiança.

Já na construção, houve uma evolução negativa nas perspectivas face ao emprego e às encomendas.

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