Pechincha de 2016

O Washington Post está melhor do que nunca desde que foi comprado por Jeff Bezos e é dirigido por Martin Baron (bem interpretado por Liev Schreiber no filme Spotlight).

As edições para iPad e iPhone são gratificantes, mesmo para quem esteja habituado ao papel. A arte gráfica, com Cory Haik à frente da Team Rainbow, estimula não só a leitura como a selecção do que há para ler e ver. Confunde saudavelmente os vícios de quem pensa saber de antemão aonde quer chegar. Cuidado com a profusão de apps: o melhor é o que tem o logo de fundo azul.

A assinatura digital do WP custa 29 dólares por 13 semanas. É um preço simpático: são só 2 euros por semana. Acontece, porém, que há uma maneira pérfida de consegui-la mais barata.

Assine o Telegraph por 2 libras por semana (à volta de 12 euros por mês). Se nunca assinou antes tem direito a 30 dias gratuitos. Se já foi assinante do Telegraph começa logo a pagar mas ainda paga menos (só 8,67 libras por mês).

Como bónus - pelo menos por enquanto - receberá uma assinatura anual do WP, com acesso digital completo, no valor de 116 dólares. Só falta saber mantê-la.

É verdade que o Telegraph está irreconhecível, transbordando de listas e bonecos. Mas ainda tem o genial cartoonista Matt e bons críticos como Paul Hayward e Robbie Collin.

Lendo bem o small print, basta assiná-lo durante 6 meses (por 60 euros) para garantir 1 ano do WP. Ou seja assine o WP por 60 euros por 12 meses e sofra o Telegraph de graça, só durante 6 meses. Nada mau…

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