O rapper Kanye West encontrou-se nesta terça-feira com Donald Trump para discutirem “questões multiculturais”, incluindo, segundo os relatos do artista no Twitter, educação, violência e bullying.

A deslocação de Kanye West à Trump Tower, em Manhattan, incendiou as redes sociais e alimentou especulações sobre a possível actuação do rapper na tomada de posse do Presidente eleito dos Estados Unidos, marcada para 20 de Janeiro, ou um eventual convite para um cargo informal na sua administração.

Na sua conta do Twitter, West escreve que durante a conversa com Trump abordou a necessidade de apoiar os professores e de modernizar os currículos, o bullying e ainda a violência em Chicago.

“Sinto que é importante ter uma linha de comunicação directa com o nosso futuro Presidente se quisermos mesmo mudar”, escreveu.

West entrou na Trump Tower de forma descontraída, nesta terça-feira de manhã, e saiu, 40 minutos depois, acompanhado pelo Presidente eleito. Questionado pelos jornalistas sobre os temas que foram abordados na reunião, Trump limitou-se a responder que falaram sobre a vida, enquanto Kanye West permaneceu em silêncio, de braços cruzados. Trump disse ainda que são amigos há muito tempo e que West é "um bom homem".

West saltou para as manchetes dos jornais quando, em Novembro, foi apupado durante um concerto quando declarou que, apesar de não ter votado nas eleições presidenciais de 8 de Novembro, era apoiante de Donald Trump.

Esta foi uma das primeiras aparações públicas do rapper depois de, no mês passado, ter sido hospitalizado, cancelando o resto da sua digressão nos Estados Unidos. Não foi dada uma explicação oficial para a hospitalização de Kanye West, que inicialmente foi atribuída a um esgotamento.