Virado para Taiwan e Argentina, Fantasporto regressa de 20 de Fevereiro a 5 de Março

O festival internacional de cinema vai voltar ao Teatro Municipal Rivoli.

Foto
A organização do festival disse que já foram analisadas "mais de 300 longas-metragens provenientes de mais de 50 países Nelson Garrido

O festival internacional de cinema Fantasporto vai voltar ao Teatro Municipal Rivoli entre 20 de Fevereiro e 5 de Março, tendo escolhido para retrospectiva o cinema de acção de Taiwan e o cinema fantástico argentino, anunciou a organização.

Em comunicado, o Fantasporto adiantou que já foram analisadas "mais de 300 longas-metragens provenientes de mais de 50 países, isto para não falar no impressionante número de curtas de características fantásticas", acrescentando que as secções competitivas se vão manter.

"No sector retrospectivo, o destaque vai para a inédita amostragem em Portugal do cinema de acção de Taiwan (Taiwan Classics) e para o também pouco conhecido cinema fantástico e de terror da Argentina", pode ler-se no comunicado.

O Fantasporto anunciou ainda que vão ser exibidos, "em parceria com a TV Globo, episódios inéditos de três séries e novelas criadas no âmbito do fantástico, o que trará ao Porto nomes conhecidos da televisão em Portugal".

A organização do festival salientou que se vão realizar oficinas "sobre o mundo actual do audiovisual", que serão "motivo de interesse para as escolas de cinema que, para além de participarem no prémio de cinema português, terão aí oportunidade de melhor conhecerem os meandros das técnicas e teorias do cinema".

No final da última edição, a directora do Fantasporto, Beatriz Pacheco Pereira, sublinhou que o evento correu de "maneira muito suave" e que o festival vai continuar, estando "numa posição internacional invejável".

Beatriz Pacheco Pereira lembrou que o Fantasporto - com um orçamento actual de cerca de 200 mil euros - tem financiamento do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) garantido até 2017 e disse esperar que "haja mais patrocinadores e mais condições para fazer o festival [em 2017] porque num país sem dinheiro um festival pode ser difícil de montar".

Sugerir correcção
Comentar