Mais dois vigilantes para o Museu Nacional Grão Vasco

Falta de pessoal obriga ao encerramento da instituição à hora do almoço. Novos funcionários ajudarão a colmatar “problema estrutural”.

Foto
Martin Henrik

O Museu Nacional de Grão Vasco (MNGV), em Viseu, vai poder contar, a partir do próximo ano, com mais dois vigilantes, anunciou esta terça-feira o ministro da Cultura. O aumento no quadro de pessoal permitirá que a instituição deixe de estar de portas fechadas à hora do almoço.

Luís Filipe Castro Mendes, que esteve presente na inauguração de uma exposição sobre o legado do pintor renascentista, disse que os dois funcionários fazem parte dos 37 que já tinham sido anunciados para reforçar a rede dos monumentos nacionais.

Desde Agosto que o MNGV encerra no período entre as 13h e as 14h. A falta de funcionários tem sido criticada, mas a direcção do museu lembra que se trata de um “problema estrutural” e de uma situação que “não é nova”. O problema agravou-se no Verão, com a passagem das 40 para as 35 horas na função pública e ainda com o fim dos contratos a termo de três funcionários.

“Já faltam elementos de há muitos anos a esta parte. Agora, vamos fazer os nossos turnos e analisar este processo que tem vindo a ser discutido com a tutela. Uma coisa é certa, da nossa parte não deixaremos de cumprir as nossas funções e as nossas obrigações”, assegurou Agostinho Ribeiro, director da instituição que este ano está a comemorar o seu centenário.

Segundo o ministro da Cultura, o reforço das equipas de vigilância em 37 elementos “não é um número excelente, mas “um bom número”, admitindo, na sequência do acidente deste fim-de-semana no Museu Nacional de Arte Antiga com uma escultura portuguesa do século XVIII, que o esforço de segurança de todos os museus “é necessário”. 

Sugerir correcção
Comentar