Queres fazer investigação do outro lado do Atlântico?

Carnegie Mellon Portugal apoia programas de estágio e intercâmbio para estudantes, investigadores e docentes nos Estados Unidos. As candidaturas estão abertas até 30 de Novembro

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Nos últimos dois anos, o Programa Carnegie Mellon Portugal — uma colaboração entre a universidade norte-americana e o governo português, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia — já apoiou mais de 100 investigadores e docentes que atravessaram o Atlântico à procura de experienciar as melhores práticas de investigação e ensino na área das Tecnologias de Informação e Comunicação.

O Programa de Estágio de Investigação na Carnegie Mellon University, lançado em 2014, é direccionado a estudantes de mestrado ou recém-mestres e tem uma duração entre oito a 12 semanas. Para Carolina Machado Loureiro, “a oportunidade de observar de perto e participar no trabalho feito por uma das melhores universidades da área” é um dos aspectos positivos de ter participado neste programa durante três meses. “Nos EUA fui exposta a um método de trabalho completamente diferente daquilo a que estava habituada e isso foi óptimo, pois agora posso aplicar algumas dessas metodologias no meu dia-a-dia de maneira a ser mais produtiva e aprender mais”, explica a consultora tecnológica.

Já o Programa de Intercâmbio de Docentes conseguiu apoiar 67 investigadores de instituições de ensino superior portuguesas desde a primeira edição. A experiência na universidade norte-americana pode decorrer durante um semestre e está apenas elegível para portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal. Para o director do Programa Carnegie Mellon Portugal, João Claro, “o balanço que os participantes fazem é extremamente positivo“. “Ao regressarem, os docentes adoptam, por exemplo, novas práticas pedagógicas, mais direccionadas e mais exigentes no envolvimento dos estudantes, ou propõem novas práticas institucionais, alinhadas com novos desafios e tendências no ensino superior”, explica em comunicado enviado ao P3.

Os programas vão permitir a estudantes, investigadores e docentes portugueses fazer investigação em Pittsburgh ou em Silicon Valley, nos Estados Unidos. “Estes dois instrumentos têm mostrado elevada relevância não só para quem participa, mas também para toda a comunidade. São iniciativas que potenciam a internacionalização do conhecimento gerado no nosso país e a integração em redes de investigação e isso é absolutamente fulcral para o sucesso de pessoas e projectos”, diz João Claro.

As candidaturas decorrem até dia 30 de Novembro através do site.

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