João Nuno Azambuja vence prémio UCCLA

Primeira edição do prémio literário atribuído pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa recebeu 865 obras de 722 autores de quatro continentes.

Foto
Imagem do último Encontro de Escritores de Língua Portuguesa , promovido pela UCCLA em Cabo Verde DR

O autor português João Nuno Azambuja venceu esta quinta-feira a primeira edição do Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa com o original Era Uma Vez Um Homem, escolhido entre 865 obras candidatas.

Promovido pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) em parceria com o Movimento 2014, criado para homenagear os 800 anos do português, e a editora A Bela e o Monstro, o prémio, destinado a trabalhos inéditos, pretende “estimular a produção de obras literárias em língua portuguesa por novos escritores”.

A triagem das obras esteve a cargo do poeta e crítico literário António Carlos Cortez, que seleccionou doze, depois apreciadas por um júri composto por António Carlos Secchin, do Brasil, José Luís Mendonça, de Angola, Inocência Mata, de S. Tomé e Príncipe, e pelos portugueses José Augusto Bernardes, José Pires Laranjeira e Fernando Pinto do Amaral. Respectivamente em representação da UCCLA e de A Bela e o Monstro, integraram ainda o júri Rui Lourido e João Pinto de Sousa.

O prémio assegura a publicação da obra vencedora e um convite ao seu autor para participar no próximo Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, cujo local e data ainda não foram anunciados.

O júri decidiu ainda atribuir menções honrosas à obra de ficção Ausência, da brasileira Ana Beatriz Leal Saraiva, e ao volume de poemas Memórias Fósseis, do também brasileiro Wesley d’Almeida.

Os prémios foram anunciados esta quinta-feira – dia da Língua e da Cultura Portuguesa – pelo secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho, que sublinhou o elevado número de obras que concorreram ao prémio: 865 de 722 autores, dos quais 507 são brasileiros, 166 portugueses, 14 moçambicanos, 14 cabo-verdianos e 12 angolanos. Mas também se candidataram obras de S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor, e até de autores de Espanha, Itália e Canadá que escrevem em português.

Sugerir correcção
Comentar