Os melhores museus de 2015, segundo o Arts Newspaper

Da lista constam o novo Whitney, em Nova Iorque, a Fundação Prada, em Milão, o novo Garage, em Moscovo, a extenção do Whitworth, em Manchester, o The Broad, em Los Angeles, e o Museu de Arte Contemporânea de Yinchuan, na cidade chinesa com o mesmo nome.

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O novo Whitney Museum of American Art, em Nova Iorque Ed Lederman
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O museu da Fundação Prada, em Milão Ermanno Rivetti
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O Museu Garage de Arte Contemporânea, em Moscovo Yuri Palmin
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O Whitworth, em Manchester Alan Williams
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O The Broad, em Los Angeles Robyn Beck-AFP-Getty Images
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O Museu de Arte Contemporânea de Yinchuan Yinchuan Museum of Contemporary Art

O final de ano não é apenas a época festiva. É também período para balanço dos 365 dias anteriores. É, em resumo, tempo de listas. De livros, filmes, discos, exposições, personalidades. Ou de museus. A Art Newspaper fez a sua. Apresentem-se os melhores museus inaugurados em 2015. São seis: o novo edifício do Whitney, em Nova Iorque, a Fundação Prada, em Milão, o novo Museu Garage de Arte Contemporânea, em Moscovo, a extenção do Whitworth, em Manchester, o The Broad, em Los Angeles, e o Museu de Arte Contemporânea de Yinchuan, na cidade chinesa com o mesmo nome.

Inaugurado em Maio, o novo edi´ficio do Museu Whitney de Arte Americana é uma obra de Renzo Piano. Localizado na baixa de Manhattan, o edifício orçado em 384 milhões de euros alberga a maior galeria sem pilares em Nova Iorque – um open space perfeito com 1600 metros quadrados.

Ainda nos Estados Unidos, mas na costa Oeste, mais concretamente em Los Angeles, encontramos o The Broad. Construído ao longo de três anos e financiado pelo casal de multimilionários e filantropos Eli e Edyth Broad, o edifício de 11 mil metros quadrados, uma obra do atelier nova-iorquino Diller, Scofidio + Renfro, foi inaugurado em Setembro e acolhe a colecção de duas mil peças dos Broad, servindo igualmente para exposição dos trabalhos que o casal for acrescentando ao seu espólio.

Da Europa, o Arts Newspaper destaca a renovada Whitworth Art Gallery, que reabriu ao público em Fevereiro. Os 20 milhões de euros investidos na remodelação, a cargo do atelier Muma (McInnes, Usher, McKnight Architects), já lhe valeram a distinção como museu do ano atribuída pela Art Fund, instituição britânica de apoio à aquisição e exposição de obras de arte. No mesmo continente, surge o moscovita Museu Garage de Arte Contemporânea, que alberga a maior colecção de arte contemporânea russa no mundo.

Fundado por Dasha Zhukova e financiada pela coleccionadora e pelo marido, Roman Abrahamovic, o milionário proprietário do clube de futebol londrino Chelsea, o Garage foi orçado em cerca de 25 milhões de euros. Inaugurou em Junho, no espaço outrora ocupado por um pavilhão de restauração construído no parque Gorky em 1968. O arquitecto responsável pela obra foi o holandês Rem Koolhas, que surge em dose dupla na lista do Arts Newspaper. Foi também dele o projecto para o novo museu de arte contemporânea milanês, a Fundação Prada.

Construído num antigo parque industrial, do qual foram aproveitados sete edifícios (Koolhas acrescentou três aos pré-existentes), o novo museu Prada, que ocupa 1765 metros quadrados, foi patrocinado pela designer de moda Miuccia Prada e pelo marido, Patrizio Bertelli.

Por fim, o único representante asiático da lista, o Museu de Arte Contemporânea de Yinchuan, o primeiro museu chinês dedicado à arte sino-islâmica. Localizado num terreno de 2,5 hectares em Yinchuan, capital da região autónoma de Ningxia Hui, custou cerca de 42 milhões de euros e foi resultado de uma parceria público-privada, uma iniciativa recente das autoridades chinesas. É detido pelo Ningxia Minsheng Group, uma empresa local de construção civil.

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