Orçamento de Almodôvar aprovado com a abstenção do PSD

Depois de um primeiro chumbo, PS e PSD entenderam-se e o orçamento passou.

Depois do contencioso aberto com o “chumbo” do Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2016 pelo executivo municipal de Almodôvar em 30 de Outubro, as organizações do PS e do PSD alcançaram o consenso mínimo para, desta vez, os documentos serem aprovados na reunião extraordinária realizada terça-feira, dia 10 de Novembro.

O vereador social-democrata Ricardo Colaço, desta vez, absteve-se e os documentos passaram com o voto de qualidade do presidente da câmara, António Bota (PS). Os dois vereadores do movimento "Independentes por Almodôvar" votaram contra.    

António Sebastião, eleito por esta força política e anterior presidente da Câmara de Almodôvar, insistiu que o conteúdo das propostas de Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2016 “não correspondem aos interesses das populações”, lamentando que as propostas que o movimento apresentou não tenham tido acolhimento.  

António Bota assumiu o seu desconforto com a posição novamente expressa pelo movimento “Independentes por Almodôvar” ao insistir nos mesmos argumentos para “dificultar o trabalho do executivo” quando o que está em causa “é o bem-estar da população” assinalou.

Depois da reprovação do Orçamento e Grandes Opções do Plano, os dirigentes concelhios do PS e PSD retomaram as negociações em busca de um entendimento “mínimo” que acabou por ser alcançado. Ricardo Colaço justificou a mudança de posição na sua página do Facebook tendo em conta a “governabilidade” do município, apesar de reconhecer que há “poucas diferenças” entre as duas versões dos documentos agora aprovados, onde estão contempladas “a maioria das propostas apresentadas” pelo seu partido. O problema está nas dotações orçamentais que são necessárias para materializar as propostas avançadas pelo PSD, que pecam por serem insuficientes, observa o vereador do PSD.

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