Mãe sem nome interrompe Jorge Coelho em Setúbal

Intervenção emotiva pede ao país que “deixe para trás síndrome de Estocolmo”.

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Fotos Paulo Pimenta
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Numa intervenção revoltada, a mulher apelou a “todas as mães” que não hesitassem e não tivessem dúvidas no dia das eleições. “Espero que este país deixe para trás este síndrome de Estocolmo”, disse a mãe, depois de se manifestar surpresa com a possibilidade da vitória da coligação nas eleições.

“Venho aqui pelo sofrimento”, disse antes de dar conta do seu caso. “No dia 19 de Setembro, neste concelho, na igreja de Sº Lourenço, o meu filho e a actual mulher vieram da China para casar. (…) No domingo estávamos todos exaustos. Na segunda-feira estávamos nervosos e, na terça-feira, às 5 da manhã, estávamos todos a levá-los ao aeroporto, rumo a Pequim. Isto foi a festa de casamento do meu filho e a sua lua-de-mel”, gritou.

Jorge Coelho deixou a eleitora, que não se quis identificar, falar, acabando por abraçá-la quando esta terminou. António Costa também fez questão de ir cumprimentar a eleitora.

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