Resumos da 7.ª Jornada: CDUP-CRAV

A segunda vitória bonificada dos portuenses coloca-os no sexto lugar do campeonato

Após um início de campeonato complicado, onde foi derrotado pelas equipas que ocupam actualmente os quatro primeiros lugares da classificação, o CDUP começou a mostrar que tem argumentos para lutar por mais do que a manutenção. Tal como tinha acontecido na jornada anterior, contra o RC Montemor, os “universitários” receberam o CRAV e não falharam: vitória por 42-12 e ponto de bónus ofensivo conquistado.

A expectativa para o duelo nortenho da Divisão de Honra estava em alta depois de o CRAV surpreender tudo e todos na ronda anterior ao bater a Agronomia, mas o CDUP mostrou ter a lição muito bem estudada e conseguiu no Campo da Bataria, em Leça da Palmeira, anular os principais triunfos dos arcuenses.

Jogando a toda a largura do sintético e conseguindo equilibrar as forças na luta entre “packs”, o CDUP dominou completamente na primeira parte. Logo aos 5’, Rodrigo Figueiredo colocou a equipa do Porto na frente (3-0), aos 14’, Manuel Brandão fez o primeiro ensaio da equipa da casa e aos 20’, com nova penalidade do abertura do CDUP, o resultado passou para 13-0.

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Sem argumentos para contrariar a supremacia do adversário, o CRAV defendia-se como podia mas, quando o segundo ensaio dos “verdes” parecia iminente, Luis Salvado interceptou um passe e correu o campo todo até fazer o toque de meta.

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Os arcuenses, no entanto, nem tiveram tempo para reentrar na luta pelo resultado. Apenas quatro minutos depois, Afonso Rodrigues apôs-se bem a um pontapé de Salvado, conquistou a bola e voltou a colocar as duas equipas separadas por 13 pontos (20-7). E sem tirar o pé do acelerador, o CDUP chegou ao terceiro três minutos depois, por Francisco Vieira, que concluiu uma grande jogada dos “universitários” (25-7).

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Na segunda parte, o CRAV surgiu melhor e nos primeiros 20 minutos o CDUP sentiu algumas dificuldades, mas com mais cabeça fria do que os minhotos, a equipa do Porto chegou ao quarto ensaio aos 65’: com a defesa dos arcuenses a “dormir”, Rodrigo Figueiredo foi inteligente, colocou a bola ao pé do outro lado do campo e o ressalto da bola colocou-a nas mãos de Manuel Brandão, que fez o mais fácil: 30-7.

Confiantes, os portuenses continuaram a dominar e cinco minutos depois marcaram mais um grande ensaio, por Miguel Trepa, após um alinhamento bem trabalhado pelos avançados do CDUP. Nos últimos minutos, resistindo ao diluvio que se abateu sobre Leça da Palmeira, Manuel Brandão completou o hat-trick e, na “bola de jogo”, o CRAV conseguiu um merecido segundo ensaio, por Hugo Torres, que fixou o resultado final em 42-12.

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