Lucros da NOS aumentaram 2% para 18,8 milhões de euros

Operadora reporta novo recorde nas ofertas convergentes, que se aproximam de 1,5 milhões de subscrições.

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A Nos é controlada pela ZOPT, sociedade partilhada pela Sonae e pela empresária angolana José Maria Ferreira/Arquivo

Os lucros da NOS, operadora que resultou da fusão da Zon com a Optimus, subiu 2% no terceiro trimestre do ano, para 18,8 milhões de euros, face a igual período do ano passado, mas o EBITDA teve uma evolução menos favorável, já que caiu 4,6%, para 133,4 milhões de euros.

Os resultados da operadora, controlada pela Sonae SGPS e pela empresária Isabel do Santos, que já manifestaram disponibilidade para integrar uma solução para a PT, revelam que as receitas também registaram uma quebra ligeira em termos homólogos, de 3,8%, para 347,8 milhões de euros, e uma subida de 0,8% face ao segundo trimestre.

No acumulado dos primeiros nove meses, a NOS apresentou lucros de 62,4 milhões de euros, o que representa uma queda de 18,4% face a idêntico período do ano passado. No mesmo período, as receitas atingiram os 1030 milhões de euros, uma redução de 3,8%, e o EBITDA caiu 5,1%, para 397 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa destaca, relativamente ao terceiro trimestre, que “os custos operacionais não recorrentes de 18,3 milhões de euros, relacionados com o processo de fusão e com o lançamento da nova marca, tiveram impacto no resultado consolidado líquido, que no entanto cresceu 2% para 18,8 milhões". Este resultado ficou acima das estimativas dos analistas contactados pela Reuters, que antecipavam uma queda de 9%, para 16,7 milhões de euros.

A empresa destaca ainda que as ofertas convergentes (pacotes de serviços) "continuam a obter recordes a cada trimestre, com o número de serviços convergentes a aproximar-se de 1,5 milhões de subscrições".

Os serviços convergentes, que agregam serviços móveis, fixo, televisão e Internet, registaram adições líquidas de 480 mil novos clientes, mais 48% que nos três meses anteriores.

"Para este desempenho contribuiu o significativo crescimento dos serviços móveis com o número de clientes a aumentar 9,2% face ao período homólogo, e a registar adições líquidas de cerca de 139 mil novos clientes, com os clientes pós-pagos [de assinatura] a aumentarem 145 mil".

A empresa destaca ainda que "no final do terceiro trimestre, prestava mais de 7,445 milhões de serviços, ou seja, mais 2,6% que em igual período do ano passado".

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