Espanha: o fim do bipartidarismo

Juntos, PP e PSOE perderam 17 eurodeputados nas eleições europeias.

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Apesar da vitória, o PP de Mariano Rajoy não evitou perder oito deputados face ao escrutínio de 2009 AFP/CESAR MANSO

Os dois principais partidos espanhóis sofreram uma pesada derrota nestas eleições europeias. Os conservadores do PP ganharam, elegendo 16 deputados, menos oito que em 2009, enquanto o PSOE alcançou 14, menos nove. O escrutínio consagrou o fim do modelo bipartidário em Espanha com o aparecimento de novas forças.

“Podemos”, a estrutura política herdeira das manifestações do 15 M, foi a quarta força política, com cinco deputados, menos um que a Esquerda Plural, montada em redor da Esquerda Unida dos comunistas.

Também a União Progresso e Democracia, a primeira força de centro/esquerda que ousou desafiar a hegemonia do PP e do PSOE, elegeu quatro parlamentares, mais três do que nas anteriores eleições.

A fragmentação eleitoral continua, ainda, com a manutenção dos três eurodeputados do nacionalismo moderado da Coligação pela Europa, e a Esquerda Republicana e Cidadãos conseguem dois. Finalmente, a aliança de forças nacionalistas radicais basca e galega, LPD, e os ecologistas da Primavera Europeia alcançam um eleito.

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