Empresas-gazela, espécie em extinção

São empresas que empregam mais trabalhadores do que a média nacional, têm um crescimento explosivo, estão viradas sobretudo para as exportações e fazem da investigação & desenvolvimento (I&D) a sua grande arma. Mas também são o retrato do que se passa no país, ou seja, são cada vez menos. O INE apelida-as de sociedades de elevado crescimento (SEC) ou de empresas-gazela, e parecem ser uma espécie em extinção.

No caso das SEC, as que têm pelo menos dez funcionários, e que crescem em média 20% ao ano, o INE diz que passaram a representar apenas 2,5% do tecido empresarial, quando antes da crise tinham um peso de 3,6%. E a facturação caiu de mais de 20 mil milhões de euros para 9900 milhões. Estas empresas representam a regeneração do tecido produtivo e deixá-las definhar, por falta de crédito como se queixam, será hipotecar o potencial da economia a longo prazo.
 

  



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