Teatro Universitário do Porto procura novos dramaturgos

O TUP está à procura de novos dramaturgos portugueses. As inscrições estão abertas até 18 de Julho

Fotogaleria
Ana Margarida Pinto/TUP
Fotogaleria
Ana Margarida Pinto/TUP

A 2.ª edição do Concurso de Textos Teatrais já arrancou e pretende encontrar pessoas que queiram ver as suas obras divulgadas nos palcos. Tanto o tema como o género do texto são livres e podem ser enviadas até três obras, individualmente ou em grupo, assinadas com um pseudónimo.

Raquel Sousa, presidente do Teatro Universitário do Porto (TUP), considera que não há falta de dramaturgos portugueses mas sim de meios para chegar até eles. "O que é difícil é as pessoas portuguesas terem acesso aos dramaturgos portugueses porque, em produção escrita, Portugal sempre foi um país onde muita gente escreve", considera. O problema, continua Raquel Sousa, "é chegar às pessoas que lêem e o objectivo deste concurso também é esse, procurar que as pessoas consigam divulgar o seu trabalho, que o público veja, porque um texto para teatro tem sempre a vantagem de levar o público a ler, é muito interessante nesse sentido".

Este concurso "é importante para pessoas que estejam à procura de lançar a sua carreira em dramaturgia", adianta Raquel, acrescentado ainda que "o TUP tem um público fiel": "podemos garantir que o espectáculo vai ser visto e ouvido por muita gente". Os guiões vão ser avaliados por cinco júris: três figuras relevantes do panorama teatral e literário portuense, que ainda não foram divulgados, a presidente Raquel Sousa e outro membro do TUP.

Os critérios de avaliação vão ser definidos pelos júris mas vão ter em conta a "noção de cena, a qualidade da escrita, originalidade, pertinência e actualidade", revela a presidente. No final, o TUP garante ao vencedor a encenação da obra e, se possível, a sua publicação.

Na edição de 2012 do concurso, "A Nossa Senhora da Açoteia" foi a peça vencedora. Luís Campião, o autor, também venceu o prémio do Instituto Camões. A peça foi levada a cena e estreada a 13 de Dezembro de 2012, com encenação de Nuno Matos e interpretação de Gonçalo Gregório.

Sugerir correcção
Comentar