Marcelo inclui-se de forma clara entre os presidenciáveis da direita

Social-democrata diz que poderá ter o dever moral de avançar com uma candidatura a Presidente da República.

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Marcelo deverá falar sobre a CGD na próxima quinta-feira Nuno Ferreira Santos

Marcelo Rebelo de Sousa assumiu-se neste domingo como um dos possíveis candidatos a Presidente da República, dizendo que, se for o mais bem colocado para enfrentar um candidato da esquerda, não fugirá.

No seu habitual comentário na TVI, o antigo presidente do PSD começou por dizer que, se as eleições legislativas forem em 2015 e Seguro ganhar, a esquerda tem dois candidatos “muitíssimo fortes: António Guterres e António Costa”.

Já se o líder do PS, “por milagre”, for Costa, terá só um: Guterres.

Por isso, acrescentou, “a direita tem de ter alguém que faça dupla com Passos Coelho”. Para já, há um candidato que Marcelo diz que vai avançar, Pedro Santana Lopes. “Não sei se é o ideal.”

“Na altura se verá quem é o candidato mais forte. Pode ser Durão Barroso, Assunção Esteves, Rui Rio”, acrescentou.

Questionado por Judite de Sousa se não podia ser ele próprio, Marcelo foi claro: “Pode ser, em teoria, pode ser.”

Lembrado pela jornalista que aparece frequentemente nas sondagens como o candidato da direita preferido dos portugueses, o comentador foi ainda mais claro: “Imagine que, coisa que eu acho provavelmente improvável, em Abril, Maio [de 2015], se chega à conclusão de que de todos os candidatos de direita, numa altura muito difícil para a direita, que aquele, perante uma eventual vitória de esquerda, que tem algumas condições para disputar mediamente é Marcelo Rebelo de Sousa, não é Durão Barroso. Aí, há o dever moral.”

E salientou que desta vez não haverá o “não vou a jogo porque não me apetece, tenho medo, não sei quantos…”

“Não diz nem que Cristo desça à terra?”, perguntou Judite. “Não digo eu, nem Barroso, nem ninguém”, respondeu Marcelo.

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