Incêndio no navio à deriva da Costa Cruzeiros foi extinto e passageiros estão a salvo

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O navio Costa Allegra, da empresa Costa Cruzeiros DR

Um navio da empresa Costa Cruzeiros, a mesma a que pertence o Costa Concordia que naufragou a 13 de Janeiro em Itália, ficou à deriva ao largo das Seychelles, após um incêndio. O Costa Allegra tem cerca de mil pessoas a bordo.

O incidente foi confirmado pela guarda costeira italiana. O navio de cruzeiro partiu de Madagáscar e tinha como destino as Seychelles, onde deveria chegar nesta terça-feira. Segundo o comandante do navio “houve um incêndio esta manhã na sala dos geradores, que já foi extinto”.

Os passageiros, adiantou a guarda costeira, “estão todos de boa saúde e informados sobre os acontecimentos”. Foram encaminhados para as zonas do navio onde se devem juntar em caso de emergência, por precaução. Os meios de comunicação continuam a funcionar normalmente.

“Não há mortos nem feridos”, adiantou a Costa Cruzeiros. Foi lançada uma mensagem de alerta, o navio ficou sem propulsão, à deriva no Oceano Índico, mas as chamas que deflagraram pelas 9h40, hora de Lisboa, terão sido rapidamente extintas.

A bordo estão 636 passageiros e 413 membros da tripulação. A guarda costeira italiana alertou as autoridades das Seychelles, que têm “competência territorial para as operações de socorro” e já foram identificados outros navios que se encontram na região e poderão ajudar. Os primeiros deverão chegar perto do Costa Allegra na noite desta segunda-feira.

“O navio está absolutamente em segurança”, garantiu o comandante Cosimo Nicastro, porta-voz da guarda costeira. O Costa Allegra foi construído em 1992, tem 29 mil toneladas, 187 metros de comprimento e a capacidade de albergar 1400 passageiros.

Este incidente ocorre mês e meio depois de o Costa Concordia ter embatido em rochas e naufragado ao largo da ilha italiana de Giglio, num acidente em que morreram 32 pessoas. Desde então, muitos sobreviventes apresentaram acusações contra a empresa proprietária do navio, cujo comandante, Francesco Schettino, está em prisão domiciliária acusado de múltiplos homicídios por negligência e abandono do navio.

Notícia actualizada às 18h10 com declarações da guarda costeira e outras informações
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