Crise na construção ameaça levar desemprego para os 20%

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A redução do crédito para comptra de casa diminui o volume de construção de novas habitações Luís Pó/arquivo

No ultimo relatório de conjuntura divulgado pela Federação da Construção (Fepicop), os empresários do sector estão mais pessimistas que nunca. Desde 2002 que o sector da construção tem estado a apresentar degradação contínua nos seus indicadores: as quebras de produção acumuladas já ultrapassam os 40%, e o número de postos de trabalhos que perdeu nos últimos nove anos já atingiu os 236 mil. Agora, as encomendas em carteira só duram, em média, mais oito meses.

O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Reis Campos, contabiliza "uma média de cinco empresas por dia a apresentarem-se à insolvência e 160 trabalhadores a perderem emprego, diariamente". Este responsável admite que o sector já começou a "entrar em colapso", alertando que, "se não arrancarem, a sério, com as obras de reabilitação urbana, serão mais 140 mil postos de trabalho que se vão perder. O desemprego vai chegar aos 20%".

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