Cortes nas empresas do Estado geram poupança de 438 milhões

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A poupança abrange as empresas do perímetro de consolidação do défice, como a REFER Luís Pó

Governo vai rever planos de investimento, reduzir estruturas de pessoal e cortar nos custos do Sector Empresarial do Estado.

O relatório do Orçamento do Estado (OE) para 2012 revela que o Governo prevê poupar 438 milhões de euros com as medidas de contenção a aplicar às empresas públicas que integram o perímetro de consolidação da administração central.

Ou seja, esta estimativa abrange apenas as entidades que fazem parte do Sector Empresarial do Estado (SEE) e entraram no perímetro de consolidação do défice, como a Estradas de Portugal, a RTP e a REFER.

“A poupança atingida seria muito superior, não fosse o aumento previsto de encargos financeiros em 378 milhões de euros, resultante, quer do aumento do nível de endividamento em 2011, quer do aumento dos spreads praticados nos novos financiamentos”, refere o documento.

As medidas de contenção vão passar, por exemplo, por uma racionalização de custos, nomeadamente dos gastos com pessoal, e pela redução do número de elementos que compõem os conselhos de administração destas empresas.

Além disso, e tal como a função pública, o SEE também vai manter os cortes salariais iniciados em 2011 e eliminar os subsídios de Natal e de férias para os trabalhadores com vencimentos acima de 1000 euros.

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