Economia da OCDE cresceu 0,5 por cento no primeiro trimestre de 2011

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O investimento na Alemanha explicou o seu forte crescimento económico REUTERS/Christian Charisius

A actividade económica nos países da Organização para a Cooperação Económica e o desenvolvimento (OCDE) cresceu 0,5 por cento no primeiro trimestre de 2011, segundo uma nota hoje divulgada

O consumo privado continuou a ser o principal motor do crescimento, mas o seu peso reduziu-se para o ponto mais baixo desde o segundo trimestre de 2009. Em parte, essa queda foi compensada por uma subida da reposição de stocks.

As exportações, por seu lado, mantiveram uma contribuição positiva, seguindo a que se verificou já no último trimestre de 2010, embora de dimensão mais reduzida. O investimento privado estabilizou, parando a tendência ascendente iniciada desde o terceiro trimestre de 2009. E o consumo público parece ter estabilizado pelo segundo trimestre consecutivo, depois de nunca ter parado de crescer, pelo menos desde 2009.

Por países, a situação é diferenciada. Nos Estados Unidos, o consumo privado e a variação de stocks foram as principais contribuições para o crescimento do PIB de 0,5 por cento no primeiro trimestre de 2011, com respectivamente 0,4 e 0,3 por cento. Essa variação compensou a quebra no consumo público de 0,1 por cento.

No Canadá, o investimento e a reposição de stocks foram as principais razões para o crescimento económico de 1 por cento no primeiro trimestre de 2011, mas o consumo privado registou uma ligeira quebra, tal como as exportações.

Na União Europeia, a situação é distinta. Na Alemanha, o forte crescimento económico de 1,5 por cento no trimestre em análise foi sobretudo explicado pelo investimento privado (0,9 por cento) e pelas exportações (0,5 por cento). Na França, o crescimento económico de 0,9 por cento a ser explicado sobretudo pela reposição de stocks, embora o consumo privado, o consumo público e o investimento tenha contribuído positivamente. Na Itália, foram as exportações a explicar o ligeiro crescimento económico, tal como aconteceu no Reino Unido, embora atenuado por uma quebra forte no consumo privado.

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