O presidente da câmara de Lisboa adiantou que, até agora, só assinou “contrato para 2010”, mostrando-se sensível à ideia que lhe foi apresentada por Rui Rio, “de que a prova se possa realizar alternadamente nas duas cidades”.

O autarca sublinhou que não faz “o menor sentido haver uma lógica de competição” entre Lisboa e Porto, e realçou a boa “relação institucional entre as duas câmaras”.

Mostrou-se ainda satisfeito pela escolha de Lisboa “para a realização de uma das provas da Red Bull”, mas esclareceu que a “iniciativa da corrida se realizar” na capital “não partiu de Lisboa”, mas sim da empresa organizadora.

Costa considera que esta prova “dá uma grande visibilidade internacional à cidade e é por isso uma mais-valia da promoção turística” da capital, já que é transmitida em mais de 190 países.

“O preço da prova é exactamente o mesmo do do ano passado” no Porto, garantiu, lembrando que o valor é de “3,5 milhões de euros” e negando, assim, as declarações que Luís Filipe Menezes fez quarta-feira, de que essa verba ia “muito além” da que foi paga em anos anteriores.

Este montante será coberto por patrocínios e “o que a Associação de Turismo de Lisboa não conseguir cobrir com patrocínios” será pago pelas câmaras de Lisboa e de Oeiras, explicou ainda o autarca lisboeta.

O Turismo de Lisboa, em representação dos municípios de Lisboa e Oeiras, e a Red Bull Air Race assinaram na última terça-feira um contrato de realização de uma prova na capital, em 2010. Nos últimos três anos, a prova realizou-se na cidade do Porto.