“A avaliação da dívida pública portuguesa anunciada pela agência S&P, no sentido de manutenção do rating mas mudando o outlook de estável para negativo, resultou das condições económicas decorrentes da crise mundial e do consequente agravamento, em Portugal e na generalidade dos países, da situação das Finanças Públicas devido à necessidade de responder a essa crise através de uma política orçamental de natureza expansionista”, afirma.

O Ministério das Finanças sublinha ainda que “as medidas de estímulo orçamental em Portugal se dirigem também à resolução dos problemas estruturais do país”.

De acordo com o ministério tutelado por Teixeira dos Santos, o Governo continua “firmemente empenhado em prosseguir com as reformas que potenciarão o crescimento económico”.

O Ministério das Finanças refere também que o Governo está empenhado “em criar condições para uma recuperação sustentada da actividade económica e financeira que permita, o mais depressa possível, começar a retirar de forma faseada as medidas extraordinárias anti-crise e assim retomar o caminho da sustentabilidade das finanças públicas”.

A agência de notação financeira Standard & Poor’s reviu em baixa a avaliação da dívida pública portuguesa de “estável” para “negativa”, devido à elevada deterioração das finanças públicas e para um défice orçamental de 8 por cento em 2009.