Sondagem coloca BE e CDS a subir mas PS, PSD e CDU voltam a descer

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O PSD foi o partido que mais desceu Nuno Ferreira Santos (arquivo)

No que diz respeito a popularidade, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, encabeça pelo segundo mês consecutivo esta categoria, tendo subido 1,2 por cento para um salto de 7,9. O CDS-PP também cresceu em relação ao último inquérito, com mais 0,2 por cento, ficando com 12,7 por cento, ou seja, mais 2,3 por cento do que nas eleições legislativas.

Em sentido contrário vai a presidente do PSD que registou este mês uma quebra acentuada. Manuela Ferreira Leite perdeu 2,1 por cento de popularidade e arrastou o partido numa perda de 0,6 por cento das intenções de voto para as legislativas. Assim, neste momento, o partido está com 26,9 por cento e foi o que mais desceu.

O secretário-geral do Partido Socialista e também primeiro-ministro continua com um saldo positivo. Contudo, José Sócrates desceu 1,9 por cento em termos de popularidade. Em comparação com a última sondagem o PS desceu 0,3 por cento mas, se olharmos para o resultado das eleições, regista-se uma subida de 1,9 por cento para 38,5 por cento.

À esquerda, o BE foi o partido que mais subiu nas intenções de voto (0,8 por cento) desde o último mês mas conquista menos 0,6 por cento do eleitorado com que contou nas legislativas, ficando nos 9,2 por cento. Já a CDU perdeu 0,3 por cento em relação ao último barómetro e 0,2 por cento comparando com as últimas legislativas, ficando com 7,7. O líder bloquista, Francisco Louçã, é o segundo mais popular, depois de Paulo Portas, com 5,1 por cento de opiniões positivas o que representa mais 0,5 que em Novembro. Por seu lado, o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, perde 2 por cento.

O inquérito avaliou ainda a popularidade de Cavaco Silva. Depois da grande queda do Presidente da República no último estudo, Cavaco sobe 2,3 por cento para 5,8 de opiniões favoráveis.

Ficha técnica

A sondagem foi efectuada por telefone, pela Eurosondagem, entre 25 de Novembro e 1 de Dezembro, em Portugal Continental, tendo como universo a população com mais de 18 anos residente em lares com telefone fixo. Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à idade. A amostra foi estratificada por regiões: 20 por cento na Região Norte, 14 na área Metropolitana do Porto, 26 na área Metropolitana de Lisboa, 30 na Região Centro e 10 na região Sul. Presumiu-se que os inquiridos que responderam “não sabe/não responde” se abstêm. A taxa de resposta foi de 82,3 por cento. O erro máximo da amostra é de 3,05 por cento para um grau de probabilidade de 95 por cento.

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