O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, felicitou a PSP por ter usado a “força necessária e indispensável” para resolver o assalto de ontem à dependência bancária em Lisboa. Perante a ameaça que os reféns estavam sujeitos, “a PSP utilizou a força necessária e indispensável, atingindo os agentes do crime e salvando os reféns”, disse o ministro.

"Quando indispensável, a PSP e a GNR recorrem e devem recorrer a armas de fogo, em defesa própria ou em defesa dos cidadãos. Foi isso que aconteceu e acontecerá sempre que necessário", sublinhou.

A declaração foi feita em Arraiolos, em Évora, depois de se dar a inauguração do novo posto da GNR. Rui Pereira enviou "uma palavra de vivas felicitações" à PSP pela "competência, dedicação e heroísmo" com que resolveu a tentativa de assalto à dependência do Banco Espírito Santo (BES) em Campolide, Lisboa.

O ministro transmitiu a sua solidariedade às duas pessoas que foram vítimas do sequestro no interior do banco durante duas horas. E garantiu aos portugueses o empenhamento do Governo e das forças de segurança no combate à criminalidade.

"A segurança é um direito fundamental. Sabemos que nos cabe prevenir e reprimir a criminalidade e não pouparemos esforços para o fazer, como tem ficado demonstrado", afirmou.

O assalto à dependência do BES de Campolide durou oito horas e terminou depois das 23 horas de ontem, quando os disparos de precisão feitos por operadores da PSP matarem um dos sequestradores e ferirem outro. O sequestrador ferido foi transportado para o Hospital de São José. Os dois reféns ficaram a salvo.