Morreu Adelaide Aboim Inglez, militante histórica do PCP

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Maria Adelaide ligou os militantes comunistas presos nas cadeias fascistas com a organização do PCP no exterior Rui Gaudêncio/PÚBLICO (arquivo)

Maria Adelaide Dias Coelho Aboim Inglez, militante histórica do PCP, faleceu sexta-feira em Lisboa, informou hoje o partido. Nascida em 1932, em Castelo Branco, Maria Adelaide Dias Coelho Aboim Inglez "dedicou toda a sua vida à luta contra o fascismo e pela liberdade, tendo aderido ao PCP em 1953 e passado dez anos na clandestinidade", lê-se numa nota do partido hoje distribuída.

Presa por duas vezes, passou dois anos na cadeia de Caxias, tendo desempenhado várias tarefas clandestinas, das quais se destacam o seu papel na ligação entre militantes comunistas presos nas cadeias fascistas e a organização do PCP no exterior, assim como na luta de solidariedade pela libertação dos presos políticos.

Entre 1968 e 1975, por indicação do partido, residiu em Moscovo com Carlos Aboim Inglez, seu companheiro, refere a nota do PCP.

O corpo de Maria Adelaide Aboim Inglez estará a partir das 15h30 de domingo na Igreja de S. Francisco de Assis, na Avenida Afonso III, partindo o seu funeral na segunda-feira, às 15h30, para o Cemitério do Alto de S. João.

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