O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, viajou hoje para a Tchetchénia para conhecer de perto a situação naquela república, depois do assassinato do Presidente tchetcheno pró-russo, Akhmad Kadirov.

Numa reunião do Governo em Moscovo, Putin informou que durante a sua viagem-relâmpago a Grozni, a capital da Tchetchénia, condecorou Kadirov a título póstumo, bem como o presidente do Conselho de Estado tchetcheno, Husein Isaiev, ambos assassinados no domingo passado num estádio de futebol.

O líder russo informou igualmente que o comandante das tropas russas no Cáucaso do Norte, Valeri Baranov, gravemente ferido no atentado, "está fora de perigo".

Durante a sua viagem, Putin deu ainda luz verde para aumentar em mais 1125 homens o número de efectivos do Ministério do Interior tchetcheno e exigiu que se investigue a fundo o atentado.

Apesar da morte do seu representante na Tchetchénia, Putin afirmou que o seu modelo de pacificação na república separatista do Cáucaso do Norte não tem alternativa. "Ninguém pode duvidar de que as condições básicas do renascimento e restabelecimento da normalidade na Tchetchénia são tão fundamentais que ninguém poderá fazer marcha atrás neste processo", indicou.

Putin acrescentou ainda que "o importante" é que a política do Kremlin "conta com o apoio da população". "E esta é a condição básica do nosso êxito na Tchetchénia", afirmou. "O mais importante é que justifiquemos a confiança popular e ajudemos as pessoas a restabelecer a república", afirmou Putin.