Associações empresariais aplaudem reforma da Administração Pública

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Os empresários estão satisfeitos com as alterações introduzidas pelo Executivo PÚBLICO

As associações empresariais aplaudem a reforma da Administração Pública (AP) apresentada na passada terça-feira, na FIL, pelo primeiro-ministro Durão Barroso. A Associação Industrial Portuguesa (AIP), em comunicado, "congratula-se com a iniciativa do Governo proceder a uma reforma da AP numa aproximação ao modelo de gestão empresarial que vigora no sector privado".

O presidente da organização, Rocha de Matos, mostra-se particularmente satisfeito com o facto de Durão Barroso "defender, convictamente, uma cultura de exigência e profissionalismo, de gestão por objectivos, de qualificação do serviço ao cidadão, de dignificação do funcionário público e de avaliação regular do desempenho". O dirigente associativo, agradado também com a "clara aposta na administração electrónica", frisa, no entanto, que a anunciada reforma "tem de assumir um alcance muito profundo que não se esgote no funcionalismo público".

Já o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), encontrou na reforma da AP proposta pelo Governo muitas das reflexões do documento 'Uma Nova Ambição para Portugal' elaborado pela organização. "Ao ler o documento identifico muito bem as nossas posições, o que me satisfaz", precisa Ludgero Marques, classificando a reforma como "imprescindível para o país". O dirigente espera que "o Governo consiga, no tempo necessário, cumprir as suas próprias determinações", porque o " país precisa do exemplo da AP". "Actualmente, se quisermos seguir o modelo da AP somos todos maus", remata.

À semelhança da AEP, a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), congratula-se com o facto de ver "acolhidas na proposta do Governo" algumas das propostas apresentadas na iniciativa da associação "Portugal não pode parar" e manifesta "o apoio incondicional à anunciada reforma da AP". "A resposta ao excesso de mau Estado só pode ser encontrada na máxima 'Empresarialização da AP'", justifica a organização em comunicado. "A AP deve aproximar o seu 'modus operandi' do das empresas mais competitivas do sector privado", conclui a ANJE.

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