Trump com Assange: os russos não fizeram pirataria

Presidente eleito dos EUA dá uma muito esperada conferência de imprensa no dia 11 de Janeiro.

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Reuters

Contrariando as conclusões dos serviços secretos dos EUA, o Donald Trump disse ontem concordar com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que disse não ter sido a Rússia a piratear os servidores do Partido Democrata. A CIA e o FBI concluíram que a Rússia esteve por trás da pirataria informática contra este partido e contra a campanha da sua candidata à presidência, Hillary Clinton.

“Assange... disse que os russos não lhe deram a informação”, escreveu Trump no Twitter, acrescentando precisar de mais tempo para chegar a uma conclusão. Trump adiou o briefing com a CIA e o FBI, habitual antes da tomada de posse de um novo chefe de Estado, remarcando-o para esta quinta-feira. No dia 11, anunciou, dará uma muito aguardada conferência de imprensa, em que se esperam esclarecimentos sobre o futuro dos seus negócios, mal assuma a presidência, a 20 de Janeiro.

Conferência de imprensa dia 11

O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump marcou para o próximo dia 11 uma muito aguardada conferência de imprensa, em que se esperam esclarecimentos quanto ao futuro dos seus negócios assim que assumir a presidência, a 20 de Janeiro.

Vai ser a primeira conferência de imprensa formal do Presidente eleito — a última vez que se dirigiu aos jornalistas foi na noite em que venceu as eleições, a 8 de Novembro. Uma conferência de imprensa marcada para 15 de Dezembro acabou por ser cancelada.

Espera-se agora que Trump explique como pretende delegar o controlo das suas empresas assim que chegar à Casa Branca. A ausência de declarações formais à imprensa de Trump — que, por outro lado, continua a utilizar diariamente o Twitter — contrasta com a prática seguida por Barack Obama, que entre a sua vitória em 2008 e a tomada de posse deu 18 conferências de imprensa, segundo a Fox News.

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