As primeiras manifestações contra o Presidente Trump

Americanos saem às ruas em Nova Iorque e Chicago.

Fotogaleria
Imagens de protestos em Chicago Reuters/KAMIL KRZACZYNSKI
Fotogaleria
Reuters/KAMIL KRZACZYNSKI
Fotogaleria
Reuters/ANDREW KELLY
Fotogaleria
Reuters/KAMIL KRZACZYNSKI
Fotogaleria
Reuters/KAMIL KRZACZYNSKI

Milhares de manifestantes saíram nesta quarta-feira às ruas para protestar contra a surpreendente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, criticando as posições do republicano sobre imigrantes, muçulmanos e outras minorias.

Em Nova Iorque, milhares de manifestantes encheram as ruas da baixa de Manhattan a caminho da Trump Tower, enquanto algumas centenas se juntavam no parque de Manhattan, gritando: “Não é o meu Presidente!”

Na baixa de Chicago, juntaram-se milhares de pessoas em frente ao hotel e torre com o nome do novo Presidente dos EUA, cantando frases como “Não a Trump! Não ao KKK! Não a uns EUA racistas!”

A polícia de Chicago fechou as ruas nas imediações, impedindo a passagem dos manifestantes. Não houve relatos de violência ou detenções.

“Estou verdadeiramente assustado com o que se está a passar neste país”, disse Adriana Rizzo, uma jovem de 22 anos, enquanto segurava um cartaz onde se lia: “Aproveita os teus direitos enquanto podes.”

Os manifestantes dirigiam as suas críticas contra a promessa de Trump construir um muro na fronteira com o México, para afastar emigrantes ilegais, e contra outras propostas consideradas racistas.

“Estou particularmente preocupada com o crescimento do nacionalismo e isto é para demonstrar a minha oposição a esse tipo de ideias”, acrescentou Rizzo.

Centenas de pessoas saíram igualmente às ruas em Filadélfia e Boston nesta quarta-feira à noite, estando também planeadas manifestações em São Francisco, Los Angeles e Oakland.

Um membro da campanha de Trump não quis pronunciar-se sobre estes protestos, horas depois de o Presidente eleito ter dito que era hora de os americanos se unirem.

Sugerir correcção
Comentar