Messi em grande. Argentina na final

Argentinos venceram EUA por 4-0 e decidem Copa América frente ao Chile ou Colômbia.

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Messi no momento em que marca o golo de livre Troy Taormina-USA TODAY Sports

Uma goleada por 4-0, incluindo um grande livre de Lionel Messi, permitiu à Argentina derrotar os Estados Unidos e qualificar-se para a final da Copa América. No jogo do título, a selecção orientada por Tata Martino defrontará o Chile, actual campeão, ou a Colômbia, que jogam nesta quarta-feira (1h de quinta-feira em Portugal) a segunda meia-final.

Messi voltou a ser decisivo (marcou um golo e fez duas assistências), ajudando a Argentina a chegar a uma final de uma grande competição pela terceira vez em três anos: Mundial 2014, Copa América 2015 e agora Copa América 2016. Nestas duas finais, tal como na Copa América de 2007, a Argentina perdeu e, por isso, Messi ainda procura um grande título internacional pela selecção (se excluirmos a conquista do torneio olímpico de futebol em 2008 e do Mundial sub-20 em 2003).

Na meia-final contra os Estados Unidos, a Argentina colocou-se em vantagem logo aos três minutos com Messi a isolar Lavezzi e o avançado do Hebei (China) a marcar de cabeça. O recital de Messi continuou aos 32 minutos, quando o avançado do Barcelona marcou de livre directo, colocando a bola no ângulo direito da baliza americana.

Este grande golo foi o 55.º de Messi pela selecção argentina, o que lhe permitiu ultrapassar Gabriel Batistuta (54) como o melhor de sempre e distanciar-se ainda mais de Hernán Crespo (35) e Maradona (34).

Na segunda parte, Higuaín ampliou para 3-0 (50’) e fez o quarto novamente a passe de Messi (86’), que roubou a bola à defesa americana e isolou o avançado do Nápoles.

“Estou feliz por o melhor jogador do mundo ser também o melhor marcador do futebol argentino”, disse no final Tata Martino sobre o feito de Messi. Mas o seleccionador admite que o julgamento é no domingo. “A final será determinante para o balanço”, disse o técnico argentino. É que a selecção “albiceleste” não vence a Copa América desde 1993 - somando três finais perdidas desde então. No total desde 1993, a Argentina já perdeu seis finais (as três da Copa América, mais o Mundial 2014 e ainda a Taça das Confederações em 1995 e 2005).

Para o jogo da final, Tata Martino não poderá contar com Lavezzi, que foi operado a uma fractura no cotovelo esquerdo, depois de ter embatido num painel publicitário. Marcos Rojo, antigo defesa do Sporting, e o médio Augusto Fernández estão em dúvida.

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