José António Falcão é o novo presidente do Opart

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a nova administração do OPART, reconduzindo o pianista Adriano Jordão, mas substituindo o até agora presidente João Villa-Lobos

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O OPART – Organismo de Produção Artística, Entidade Pública Empresarial, integra o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado Daniel Rocha

O historiador de arte e museólogo José António Falcão é o novo presidente da administração do Opart - Organismo de Produção Artística, entidade que gere o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado.

Proposta pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a sua nomeação foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, juntamente com a dos restantes membros da administração do Opart: João Pedro Rodrigues Consolado, um gestor que trabalhou até 2009 no grupo TÜV Rheinland Portugal, onde desempenhou funções de director financeiro e de marketing, e o pianista Adriano Jordão, que foi reconduzido no cargo.

José António Falcão é também o director-geral do Festival Terras Sem Sombra de Música Sacra do Baixo Alentejo, que tem como director artístico precisamente Paolo Pinamonti, com quem o primeiro vai agora trabalhar no Opart. Está há trinta anos à frente do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Foi assessor de direção do Museu Calouste Gulbenkian e director da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, substitui no cargo João Villa-Lobos, que já afirmara publicamente não esperar que lhe fosse renovado o mandato.


Quando foi nomeado, no final de Agosto de 2013, Adriano Jordão, que se mantinha desde então como único vogal na administração, chamou a atenção para a necessidade de se encontrar um novo director artístico para substituir o maestro britânico Martin André, que terminara o seu mandato em Julho.

Um cenário que estará para já afastado, depois das recentes nomeações do musicólogo italiano Paolo Pinamonti, como consultor artístico, e de Joana Carneiro, como maestrina titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. “As funções de um director artístico estão a ser feitas por duas pessoas”, explicou Adriano Jordão ao PÚBLICO.

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