Resultados do concurso da Metro de Lisboa e Carris conhecidos sexta-feira

Governo quer concluir processo até ao final de Julho. Há cinco candidatos na corrida.

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O objectivo de extinguir a FCM foi anunciada por Sérgio Monteiro em Setembro de 2011 Enric Vives-Rubio

Os investidores que estão a concorrer à subconcessão da Metro de Lisboa e da Carris vão conhecer sexta-feira o relatório preliminar do júri sobre as propostas que apresentaram. Nesta quinta-feira, na conferência que se seguiu ao Conselho de Ministros, o secretário de Estado dos Transportes referiu apenas que “o resultado do ponto de vista financeiro é muito vantajoso para ambas as empresas”.

Concorreram à subconcessão cinco empresas: a francesa RATP, a britânica National Express, a espanhola Avanza, um consórcio que junta a portuguesa Barraqueiro e os espanhóis da TCC e a Transdev. No entanto, no caso destas duas últimas, a proposta limita-se, respectivamente, à Carris e à Metro de Lisboa. O Governo pretende escolher o vencedor do concurso até ao final de Julho.

Já sobre a privatização da TAP, o secretário de Estado reafirmou que o Governo acautelou “os interesses financeiros e patrimoniais do Estado”, nomeadamente ao retirar do contrato uma cláusula, pedida pelos investidores, que previa indemnizações caso o negócio fosse revertido, como pretende o PS se formar Governo na sequências das próximas eleições.

“A situação da TAP é extremamente delicada e é muito importante que a privatização se possa concluir com rapidez e segurança jurídica”, disse Sérgio Monteiro. O Governo pretende assinar o contrato com o vencedor da privatização, o consórcio que junta o empresário português Humberto Pedrosa e o dono da Azul (David Neeleman), a 24 de Junho.

Até lá, deverá receber um novo plano de ajustamento financeiro por parte da administração da transportadora aérea, de modo a assegurar que a empresa atinge este ano um resultado ajustado superior a 250 milhões de euros (o que dará ao Estado um encaixe adicional com a venda).

Estas declarações do Sérgio Monteiro foram feitas depois de o Conselho de Ministros ter aprovado uma revisão do Plano Estratégico dos Transportes e Infra-estruturas até 2020, de modo a incluir a avaliação ambiental estratégica feita pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Foram feitas ligeiras alterações, mas o plano mantém-se, prevendo investimentos superiores a 6000 milhões de euros.

 

 

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