Taxa de juro do crédito à habitação caiu pelo sétimo mês consecutivo

Empréstimos registados nos últimos três meses registam ligeira subida de juros.

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Nos contratos mais recentes,banca compensa queda da Euribor com margens comercais nmais elevadas.

A taxa de juro implícita no conjunto dos empréstimos à habitação voltou a cair em Fevereiro, para 1,321%, mantendo uma tendência que se verifica há sete meses consecutivo e que atira o valor médio da prestação vencida para 241 euros, o valor mais baixo de sempre.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a redução face a Janeiro foi de 0,015 pontos percentuais e é explicada pela queda das taxas Euribor, o indexante mais utilizado nos empréstimos à habitação em Portugal.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa aumentou 0,008 pontos percentuais face a Janeiro, fixando-se nos 2,987% em Fevereiro, o que é explicado pela aplicação, pela banca, de spreads (margem comercial) mais elevados.

O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu um euro face a Janeiro, fixando-se em 241 euros, uma variação que, segundo o INE, se ficou a dever à "diminuição de dois euros registada pela componente juros que compensou o acréscimo de um euro na componente amortização", segundo explica o INE.

Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação fixou-se em 330 euros, mais elevada do que os 325 euros no mês anterior.

O valor do capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação foi de 52.976 euros em Fevereiro, enquanto nos contratos celebrados nos últimos 3 meses o valor médio do capital em dívida situou-se em 78.069 euros em Fevereiro (77.304 euros no mês anterior).

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