Banco Popular formaliza interesse na venda do Novo Banco

Banco Santander e BPI também já anunciaram estar a analisar a possibilidade de compra.

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O espanhol Banco Popular formalizou junto das autoridades portuguesas o seu interesse em acompanhar a venda do Novo Banco, avançam esta terça-feira as agências espanholas Efe e Europa Press.

Em carta enviada pelo banco presidido por Ángel Ron às autoridades portuguesas, a instituição espanhola, que está presente em Portugal, refere que quer analisar as condições de venda da entidade financeira.

A edição online do jornal espanhol Cinco Dias, citando aa agência privada Europa Press, avança que o Banco Popular admite a possibilidade de lançar uma oferta para adquirir o Novo Banco “quando chegar o momento”.

O interesse do Banco Popular, que não significa que vá apresentar uma proposta, refere a agência EFE, citada pela Lusa, vem juntar-se a idêntica intenção já manifestada pelo Banco Santander.

O Grupo Banco Popular, fundado em 1926, é o quinto grupo bancário de Espanha. Em território nacional, o Banco Popular Portugal possui 180 agências, de acordo com a informação disponibilizada na sua página na Internet.

Outros interessados
Em Portugal, o Banco BPI também já oficializou o seu interesse na aquisição da instituição que resultou da divisão do Banco Espírito Santo (BES) em banco bom e banco mau.

Os jornais económicos nacionais têm referido que os chineses da Fosun e a norte-americana Apollo também terão manifestado interesse na compra da instituição portuguesa, que está oficialmente à venda, mas as informações não são oficiais.

Os potenciais compradores têm até esta quarta-feira, 31 de Dezembro, para formalizarem por escrito o seu interesse no Novo Banco junto do BNP Paribas, a entidade contratada para assessorar a operação.

O Novo Banco nasceu a 3 de Agosto, quando o Banco de Portugal assumiu uma intervenção no BES, dividindo-o em banco mau, que concentrou os activos tóxicos, e em banco bom, que passou a designar-se Novo Banco. Este é detido actualmente pelo fundo de resolução, da responsabilidade dos principais bancos nacionais, que injectaram 4,9 mil milhões de euros na nova instituição.

Desde a primeira hora que está prevista a venda do Novo Banco, processo que deverá acelerar no arranque de 2015.

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