Nova nota de dez euros em circulação a 23 de Setembro de 2014

A nova nota de dez euros será a segunda nota da série "Europa" a ser lançada e, tal como a nota de cinco euros, integrará “elementos de segurança” para tornar as notas mais resistentes à contrafacção.

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Yves Mersch, do BCE, apresentou a nova nota em Janeiro Ralph Orlowski/Reuters

A nova nota de dez euros da segunda série de notas de euro, a série “Europa”, foi apresentada esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP), em Lisboa. Esta nota entrará em circulação em toda a zona do euro no dia 23 de Setembro.

Será a segunda nota desta série a ser lançada e, tal como a nova nota de cinco euros, integrará “elementos de segurança” para tornar as notas mais resistentes à contrafacção e terá “durabilidade melhorada”, por forma a prolongar o seu ciclo de vida, explicou Carlos Costa, Governador do BdP.

Com o objectivo de resistir à contrafacção, as novas notas de euro têm como elementos de segurança o retrato de Europa, a figura mitológica grega, na marca de água e no holograma, e o número esmeralda, que muda de cor passando de verde-esmeralda para azul-escuro ao inclinar a nota.

Outras actualizações dizem respeito à palavra euro, que aparece, nesta nova nota, no alfabeto latino, grego e cirílico, este último “devido à entrada da Bulgária na União Europeia”. O mapa da Europa, presente na parte de trás da nova nota, foi redesenhado para “incluir Malta e o Chipre”, esclareceu Mónica Fernandes, responsável do banco central.

A nova série de notas está a ser “colocada em circulação por ordem ascendente” e as “denominações permanecem inalteradas” continuando a ser: cinco, dez, 20, 50, 100, 200 e 500 euros.

Por outro lado, quando a nova nota de dez euros for introduzida, “não será necessário trocar as notas da primeira série nessa ocasião, a actual nota poderá ser usada e o seu valor continuará por tempo indeterminado”, sublinhou Carlos Costa.

Em Maio de 2013, com a entrada em circulação da nota de cinco euros da nova série, “houve alguns problemas de adaptação” com as máquinas que aceitam notas, reconheceu Harm Metselaar, do BCE, acrescentando, no entanto, que a instituição não é “responsável” por essas questões. Contudo o BCE fornece “informação sobre oportunidades de testes para os bancos nacionais e para a atempada adaptação dos dispositivos nacionais”.

Em 2013, foram contrafeitas 670 mil notas de euro e apesar de o número de notas de dez euros falsificadas ter aumentado "constituem apenas 6,3% do total das contrafacções". A maioria (98%) das notas contrafeitas foi detectada em países da zona euro, segundo dados do Banco de Portugal.
 

 

 

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