Vinci desmente que esteja a negociar entrada da Ryanair em Lisboa

O presidente da low cost irlandesa anunciou terça-feira que estava em negociações com o novo dono da ANA para abrir uma base aérea na Portela.

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Presidente da Ryanair assegurou esta semana que as conversas com a Vinci estavam a "progredir" David Moir/Reuters

O grupo francês Vinci, que foi seleccionado pelo Governo para comprar a ANA, desmente que esteja a negociar a entrada da Ryanair em Lisboa. O desmentido surge na sequência de declarações do presidente da companhia irlandesa, que disse estar em converações para abrir uma nova base aérea em Portugal.

A Ryanair tem pressionado, desde 2010, para abrir uma operação no aeroporto da Portela. Por diversas vezes nos últimos anos, o presidente da companhia low cost, Michael O'Leary, esteve em Portugal a reclamar um espaço em Lisboa, em conferências de imprensa.

Na terça-feira, a transportadora aérea irlandesa voltou à carga, num novo encontro com jornalistas. O'Leary anunciou publicamente que estava a negociar com os futuros donos da ANA a abertura de uma nova base aérea, onde iria instalar oito aviões, abrir 40 rotas e transportar quatro milhões de passageiros ao ano.

O presidente da Ryanair chegou a dizer ao PÚBLICO, numa entrevista publicada na edição desta quarta-feira, que as conversas iniciadas em 2010 "estão a progredir agora que a Vinci foi seleccionada para comprar" a gestora aeroportuária estatal, acrescentando que "membros da equipa [da companhia de baixo custo] estiveram reunidos com a ANA e com a Vinci". "Fizeram-lhes chegar a nossa proposta para a base em Lisboa", garantiu O'Leary.

No entanto, o grupo francês já desmentiu estas declarações. Fonte oficial da Vinci disse ao PÚBLICO que não há negociações a decorrer neste momento com a transportadora low cost, prevendo-se que seja emitido nesta quarta-feira um comunicado oficial por causa deste episódio.
 
 

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